06 de Maio de 2024 • 09:28
Confrontos eclodiram entre críticos e simpatizantes do presidente egípcio, Mohammed Morsi, em várias cidades do Egito nesta sexta-feira (23), após o líder egípcio ter assumido novos poderes. Pelo menos 100 pessoas ficaram feridas.
Na quinta-feira, 22 de novembro, Morsi aumentou os próprios poderes por decreto e isso o colocou acima da supervisão do judiciário.
Em Alexandria, populares furiosos invadiram e incendiaram a sede do partido islamita de Morsi, o da Justiça e Liberdade, com 25 feridos nos tumultos. Como sexta-feira é feriado no Egito, o local estava vazio quando foi invadido, saqueado e queimado.
No Cairo, uma multidão voltou a ocupar a praça Tahrir contra as medidas de Morsi.
Confrontos semelhantes aconteceram também nas cidades de Assuã e Gizé. Em outras três cidade do canal de Suez, os manifestantes atearam fogo nos escritórios da Irmandade Muçulmana, ao qual Morsi é ligado.
O presidente discursou nesta sexta-feira para milhares de partidários. Segundo ele, as medidas foram tomadas para frear os "carunchos" e "insetos" do antigo regime de Hosni Mubarak, derrubado em fevereiro de 2011, que estariam atrasando o progresso do Egito.
Ele acusou alguns juízes de planejarem dissolver a Câmara Alta, a qual blindou de dissolução com o decreto de ontem. "Existem alguns carunchos que estão comendo a nação egípcia" disse.
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