X

Nacional

Devolução de passaporte pedida por Bolsonaro para viajar a Israel é negada

O passaporte do ex-presidente foi confiscado pela Polícia Federal em fevereiro, por ordem do ministro Alexandre de Moraes

Folhapress

Publicado em 29/03/2024 às 22:04

Comentar:

Compartilhe:

A-

A+

Além da apreensão do passaporte, o ministro proibiu Bolsonaro de manter contato com outros investigados / Agência Brasil

O pedido de devolução do passaporte por parte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), para uma viagem a Israel, foi rejeitado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Os representantes legais do ex-presidente haviam solicitado ao magistrado a permissão para que Bolsonaro pudesse viajar a Israel entre os dias 12 e 18 de maio, a convite do primeiro-ministro do país, Binyamin Netanyahu.

Siga as notícias do Diário do Litoral no Google Notícias

O passaporte de Bolsonaro foi confiscado pela Polícia Federal em fevereiro, por ordem de Moraes, como parte da operação "Tempus Veritatis", que visava o ex-presidente, ex-assessores e aliados, incluindo militares de alta patente.

Além da apreensão do passaporte, o ministro proibiu Bolsonaro de manter contato com outros investigados, incluindo o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Na decisão que negou a viagem de Bolsonaro a Israel, Moraes argumentou que "a medida cautelar continua necessária e apropriada", destacando que "a investigação, incluindo o envolvimento do requerente, ainda está em andamento", conforme observado pela Procuradoria-Geral da República.

Paulo Gonet, procurador-geral da República, emitiu parecer contrário à devolução do passaporte, justificando que "os pressupostos para a medida continuam válidos no caso", e que a retenção do passaporte visa "prevenir que o indivíduo sujeito à medida saia do país, em virtude do perigo para o curso das investigações criminais e possíveis aplicação da lei penal".

O veto à devolução do passaporte vem após Moraes ordenar que Bolsonaro esclarecesse sua estadia na Embaixada da Hungria, de 12 a 14 de fevereiro, quatro dias após a operação da PF.

Bolsonaro respondeu que seria "ilógico" considerar essa estadia como uma tentativa de fuga, argumentando que, por se tratar de um edifício protegido por convenções diplomáticas, ele não poderia ser alvo de uma ordem de prisão ali.

Apoie o Diário do Litoral
A sua ajuda é fundamental para nós do Diário do Litoral. Por meio do seu apoio conseguiremos elaborar mais reportagens investigativas e produzir matérias especiais mais aprofundadas.

O jornalismo independente e investigativo é o alicerce de uma sociedade mais justa. Nós do Diário do Litoral temos esse compromisso com você, leitor, mantendo nossas notícias e plataformas acessíveis a todos de forma gratuita. Acreditamos que todo cidadão tem o direito a informações verdadeiras para se manter atualizado no mundo em que vivemos.

Para o Diário do Litoral continuar esse trabalho vital, contamos com a generosidade daqueles que têm a capacidade de contribuir. Se você puder, ajude-nos com uma doação mensal ou única, a partir de apenas R$ 5. Leva menos de um minuto para você mostrar o seu apoio.

Obrigado por fazer parte do nosso compromisso com o jornalismo verdadeiro.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

Guarujá

Em pleno sabadão, PAT de Guarujá oferece 45 vagas de emprego

Pré-requisitos são imprescindíveis e os documentos indispensáveis

Santos

Santos tem melhor temporada de cruzeiros em 12 anos, com mais de 1 milhão de passageiros

Foi a segunda melhor temporada da história, com aumento de mais de 13% em relação a 2022/2023

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software

Newsletter