05 de Maio de 2024 • 15:24
Você sabia que a maioria dos adultos saudáveis pode transmitir o vírus da gripe um dia antes de desenvolver os sintomas e até sete dias depois de ficar doente? A gripe é uma doença infectocontagiosa causada pelo vírus Influenza, que sofre mutações frequentes, e a vacinação é a melhor forma de se prevenir. A composição das vacinas muda de um ano para o outro, por isso as pessoas devem renovar as doses anualmente.
De acordo com o Dr. Ricardo Cunha, médico sanitarista e responsável pelo setor de vacinas do Lavoisier Medicina Diagnóstica, os portadores de doenças cardíacas e diabetes devem ficar atentos, já que fazem parte de um grupo de risco e podem enfrentar complicações graves da doença. Além deles, mulheres grávidas, crianças menores de 5 anos, idosos acima dos 65 anos, portadores de asma, pneumonia ou bronquite também devem ser vacinados prioritariamente. As crianças com menos de seis meses de idade não podem receber a vacina.
Como é feita a vacina da gripe?
A vacina contra a gripe é produzida a partir de fragmentos de vírus mortos (inativados). Desta forma, não há possibilidade que as pessoas imunizadas contraiam a doença devido à aplicação da vacina. Além disso, após dez dias da vacinação, a pessoa já está protegida contra os tipos de vírus específicos contidos na vacina. “Existem muitos tipos e subtipos de vírus Influenza, já que uma de suas características é sofrer mutações constantes”, explica Cunha. Diante desta grande variedade, a vacina é composta considerando a chance de circulação dos vírus e riscos inerentes de cada um.
“Anualmente, a Organização Mundial da Saúde define a composição da vacina tanto para o hemisfério norte quanto para o hemisfério sul, baseando-se em estudos”, detalha o médico. Os picos de incidência da gripe ocorrem entre junho e agosto, mas a vacinação e a prevenção devem ser realizadas assim que a vacina estiver disponível na rede de saúde.
Como é a transmissão do vírus?
A gripe é transmitida, principalmente, por gotículas suspensas que ficam no ar e que são eliminadas quando as pessoas falam, tossem ou espirram. O vírus pode permanecer vivo por até 48 horas e pode ser transmitido por meio da respiração a vários metros de distância. Os principais sintomas são conhecidos: febre, calafrios, fadiga, tosse, coriza, inflamação da garganta, cefaléia, dores musculares e até mesmo diarreias e vômitos, principalmente em crianças.
Não ter contato próximo com pessoas doentes e lavar sempre bem as mãos depois de sair em lugares públicos são medidas simples que ajudam a evitar o contágio. “Porém, a prevenção mais efetiva ainda é feita pela vacinação anual. A vacina funciona em até 90% dos casos”, esclarece o médico.
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