05 de Maio de 2024 • 15:48
Saúde
A medida faz parte de uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), aprovada nesta terça-feira, 22. A regra estabelece ainda que, no prazo de três anos, os medicamentos passarão a ser monitorados
Remédios da medicina tradicional chinesa deverão a partir de agora seguir regras de boas práticas farmacêuticas e de rotulagem e não poderão mais conter em suas fórmulas componentes de origem animal, como ossos ou chifres. A medida faz parte de uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), aprovada nesta terça-feira, 22. A regra estabelece ainda que, no prazo de três anos, os medicamentos passarão a ser monitorados.
"Nesse período vamos determinar o destino que será dado a esses produtos", disse o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano. O acompanhamento será feito a partir de informações prestadas pela população, profissionais de saúde e usuários. Atualmente, não há nenhum tipo de regra para esse tipo de medicamento comercializado no País. Não há informações sobre a quantidade de produtos consumida nem mesmo quantos são comercializados.
"Estamos partindo do zero", resumiu Barbano.
Ele admite que o caminho escolhido pela Anvisa para analisar o setor talvez não seja a ideal. "Mas é a possível. Não podemos partir para uma estratégia radical, proibindo o uso de produtos que há tempos são usados por parte da população", disse.
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