23 de Maio de 2024 • 09:06
Política
O governo deve aproveitar a maior entrada de dinheiro em caixa para pagar, ainda este ano, parte das despesas que seriam postergadas
Segundo Meirelles, a melhora nas receitas do governo 'poderá ajudar na redução mais rápida do déficit' / Agência Brasil
O aumento da arrecadação neste ano não significa que haverá aumento de despesas, uma vez que há um teto de gastos a ser cumprido, disse nesta sexta-feira, 20, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em seu perfil no Twitter. Segundo ele, a melhora nas receitas do governo "poderá ajudar na redução mais rápida do déficit".
O governo deve aproveitar a maior entrada de dinheiro em caixa para pagar, ainda este ano, parte das despesas que seriam postergadas para 2018.
Isso porque ainda há espaço dentro do teto para ampliar os gastos - neste momento, a maior restrição é a necessidade de cumprir a meta de resultado primário, que já precisou ser afrouxada para um déficit de até R$ 159 bilhões.
No Twitter, o ministro disse que a segunda alta real seguida na arrecadação em setembro "é resultado da recuperação da atividade, disseminada nos diversos setores da economia".
"Só em setembro, o aumento descontado a inflação foi de 8,66%. De janeiro a setembro, o desempenho da arrecadação foi o melhor dos últimos anos", disse Meirelles. "Mais confiantes de que a economia seguirá melhorando, as famílias reduziram endividamento e retomaram gastos, em especial em bens duráveis", acrescentou.
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