Cubatão

Famílias da Ilha Caraguatá não serão mais removidas, garante CDHU

Moradores da Rua Cubatão seriam realocados para a implantação de um canal de drenagem no bairro

Luana Fernandes

Publicado em 03/06/2023 às 07:00

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Imagem meramente ilustrativa; foto de arquivo / Arquivo/DL

As famílias da Rua Cubatão, na Ilha Caraguatá, não serão mais removidas. Segundo informações da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) fará as obras do canal de drenagem sem a interdição das casas e, assim, sem a remoção destas famílias, em Cubatão

A construção do conjunto Cubatão K e a implantação do sistema de drenagem no bairro estavam tirando o sono dos moradores da Rua Cubatão, que foram informados sobre a possível remoção no dia em que suas casas foram demarcadas, em fevereiro. O conjunto habitacional em construção tem a previsão de 698 unidades habitacionais destinadas à realocação de famílias de áreas de risco nos bairros Cotas e Água Fria, cadastradas no Programa de Recuperação Socioambiental da Serra do Mar. 

Com a construção do conjunto, viu-se a necessidade de uma canal de drenagem no bairro. “A implantação do canal segue as diretrizes do Plano Municipal de Macrodrenagem e é essencial para mitigar as recorrentes enchentes na região, inclusive na Ilha de Caraguatá. A obra foi redimensionada para a drenagem eficiente contemplando inclusive futuras expansões urbanas’, explica a companhia, em nota encaminhada ao Diário do Litoral.

As obras estão sendo executadas por meio de convênio entre a CDHU, o DAEE, a Sabesp e a Prefeitura de Cubatão que também é o órgão responsável pelo auxílio moradia.

Comissão na Câmara

A Comissão Especial de Vereadores (CEV) que trata sobre a remoção de moradias das famílias no bairro Ilha Caraguatá na Rua Cubatão, já discutiu sobre possíveis soluções para o problema. No último dia 17, foi ouvida a representante do Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE) do Estado de São Paulo, Angelita Monteiro.

Entre as questões levantadas, o vereador Guilherme do Salão (PROS), presidente da CEV, questionou quais alternativas técnicas viáveis poderiam ser tomadas para implantação do canal de drenagem, sem causar grande impacto nos moradores do bairro.

Anteriormente, na reunião ocorrida no dia 11 de maio, a diretora de desenvolvimento comunitário da secretaria de Habitação, Lucimeire de Mendonça, ressaltou que é de exclusiva responsabilidade da CDHU informar, esclarecer e cadastrar os moradores impactados direta ou indiretamente pelas obras.
 

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