19 de Maio de 2024 • 09:34
Política
Responsável pela Operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção na Petrobras, ele participou de um evento para empresários nesta segunda-feira (31), em São Paulo
A intenção de receber propinas influencia as decisões de gestores públicos ainda na fase de projetos nos países em que há corrupção em larga escala, afirmou o juiz federal Sergio Moro.
Responsável pela Operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção na Petrobras, ele participou de um evento para empresários nesta segunda-feira (31), em São Paulo.
Moro citou como exemplo de obra com indício desse tipo de influência a construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, que tinha orçamento inicial de US$ 2 bilhões, mas já passou de US$ 18 bilhões.
O juiz foi aplaudido de pé ao entrar no auditório do evento promovido pela revista "Exame" e ao encerrar sua exposição, que durou cerca de uma hora.
Ao falar sobre os custos da corrupção para o país, Moro ressaltou também que os acertos ilícitos entre empresários e funcionários públicos prejudicam a efetiva concorrência entre as empresas e a redução de gastos para administração em licitações.
O juiz ainda citou como custo da corrupção em larga escala a perda de confiança de investidores e da sociedade nas instituições, o que também prejudica o ambiente econômico.
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