19 de Maio de 2024 • 12:16
Rodrigo Maia afirma que o governo ainda está longe de atingir o número necessário de votos para aprovar a reforma da Previdência / Agência Brasil
O governo ainda está longe de atingir o número necessário de votos para aprovar a reforma da Previdência, afirmou o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), nesta quinta-feira (30), em São Paulo.
"Se não tiver voto, não vamos marcar a data. Falta muito voto, mas ainda não fiz a conta, então não vou falar um número. A base não está articulada como deveria"
Maia ressaltou a importância do PSDB para a votação, mas sinalizou que as mudanças sugeridas pelo partido não serão aceitas. "As três propostas feitas inviabilizam a reforma, seriam mais de R$ 100 bilhões de perda do ajuste fiscal."
A economia esperada com a reforma já está em cerca de 60% do previsto no texto original -de R$ 793 bilhões em dez anos, o valor caiu para R$ 476 bilhões. Caso as três concessões pleiteadas por parte dos tucanos fossem incorporadas ao projeto, a economia cairia para menos da metade.
A escolha do governador paulista Geraldo Alckimin para presidir o PSDB deverá unificar o partido e sua posição favorável à reforma pode favorecer a aprovação, disse.
"A disputa [dentro do partido] ia acabar influenciando qualquer votação. O governador tem uma liderança forte, isso pode nos ajudar a fazer uma reforma que é urgente."
Maia receberá em sua residência oficial uma reunião convocada pelo presidente Temer com líderes e presidentes de partidos, no domingo (3).
A ideia do encontro é mensurar o número de votos favoráveis à reforma.
Nos bastidores, o Palácio do Planalto calcula contar hoje com cerca de 250 votos, número aquém dos 308 necessários para aprová-la.
"É a última oportunidade que o país tem de fazer a reforma sem ter a cortar salários e aposentadorias", disse.
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