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Política

Agenda de Aécio prevê mais visitas a Minas

Quando questionado sobre sua presença no Estado, Aécio evita se comprometer publicamente com uma agenda mais interna

Publicado em 06/09/2014 às 14:06

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Os números da mais recente pesquisa Datafolha sobre a posição dos presidenciáveis em Minas Gerais deixou em estado de alerta os comandos nacional e estadual do PSDB. A presidente Dilma Rousseff (PT) aparece em primeiro lugar, com 35% das intenções de voto. A candidata do PSB, Marina Silva, tem 27% e Aécio Neves, do PSDB, aparece em terceiro lugar, com 22%.

O quadro levou os tucanos mineiros a pedirem que Aécio se concentre mais em Minas para garantir uma vitória simbólica e impulsionar a campanha de Pimenta da Veiga ao governo estadual. Entre os aliados de Aécio que operam no comitê central da campanha, a avaliação é que uma derrota em Minas enfraqueceria a posição do tucano como líder nacional do partido.

Quando questionado sobre sua presença no Estado, Aécio evita se comprometer publicamente com uma agenda mais interna. "Vou continuar vindo a Minas sempre que possível e sempre que necessário."Mas, segundo um aliado que esteve na reunião com o senador, ele teria dito que pretende ir a Minas, pelo menos uma vez por semana, até a eleição.

As agendas nas próximas semanas devem ficar mais concentradas no Sudeste. Em São Paulo, Aécio continuará pegando carona nas atividades de campanha do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que disputa a reeleição e lidera as pesquisas.

Agenda de Aécio prevê mais visitas a Minas (Foto: Matheus Tagé/DL)

Crise interna

Além do desempenho nas pesquisas, a intervenção de Aécio na campanha mineira foi motivada por uma crise interna no comando local.

Aliado próximo do senador e seu ex-secretário de Estado no governo mineiro, Danilo de Castro foi escalado para assumir o comando do processo no lugar do deputado federal Narcio Rodrigues, que continua na coordenação, mas com menos espaço. Outro problema detectado na campanha mineira foi o alto custo.

Em um movimento que foi ironicamente chamado por tucanos de "choque de gestão" - numa referência ao programa de corte de custos promovido por Aécio no governo mineiro -, o comitê de Pimenta da Veiga demitiu 200 cabos eleitorais que recebiam para distribuir adesivos e santinhos e reduziu a equipe de comunicação.

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