19 de Maio de 2024 • 17:28
Política
É o que diz pesquisa realizada pela Quaest, divulgada neste domingo (7). Foram realizadas 2.012 entrevistas com brasileiros com 16 anos ou mais entre os dias 14 e 18 de dezembro. A margem de erro corresponde a 2,2 pontos percentuais, para mais e para meno
Esplanada dos Ministérios / Agência Brasil
Um ano após os ataques golpistas de 8 de janeiro, 89% reprovam as invasões e 6% afirmam aprovar o que ocorreu no episódio. Ainda, 4% não souberam ou não quiseram responder.
Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.
É o que diz pesquisa realizada pela Quaest, divulgada neste domingo (7). Foram realizadas 2.012 entrevistas com brasileiros com 16 anos ou mais entre os dias 14 e 18 de dezembro. A margem de erro corresponde a 2,2 pontos percentuais, para mais e para menos.
No primeiro levantamento realizado pela empresa, 94% desaprovavam a invasão golpista, 4% aprovavam e 2% não sabiam ou não queriam responder.
O patamar mantém-se alto em todas as regiões do Brasil, em todas as faixas de rena e escolaridade. Entre os eleitores de Lula (PT), 94% afirmaram desaprovar os ataques, e 4% aprovavam. Já entre os que votaram em Jair Bolsonaro (PL), 85% se dizem contra o episódio, e 11%, a favor.
A Quaest ainda perguntou se o ex-presidente teve algum tipo de influência no 8 de janeiro, e 47% responderam que sim, ante 43% que afirmam não ver influência do capitão reformado do Exército. 10% não souberam ou não quiseram responder,
É na região Nordeste que mais se acredita em uma influência de Bolsonaro nos ataques 57% vêem influência, contra 33% que não veem ligações do ex-mandatário no evento em Brasília. Já os sulistas são os que menos veem participação do ex-presidente, com 52% acreditando não haver influência, ante 39% que afirmam ver envolvimento dele nos ataques.
Ainda, para 51% os participantes da invasão são radicais e não representam os eleitores de Bolsonaro, e 37% acreditam que os golpistas representam os eleitores do ex-presidente. 13% não souberam ou não quiseram responder.
O ex-presidente é investigado por suposto envolvimento nos ataques golpistas, seja como mentor intelectual ou como instigador do que ocorreu em Brasília. Para além do STF (Supremo Tribunal Federal), que o incluiu em inquéritos sobre os atos, ele também é alvo de apuração pela Polícia Federal.
Em outras frentes, a CPI do 8 de janeiro aprovou relatório final pedindo o indiciamento do ex-presidente e de outras 60 pessoas, incluindo cinco ex-ministros. O documento sugere quatro crimes: associação criminosa, violência política, abolição violenta do Estado democrático de Direito e golpe de Estado.
O relatório chama Bolsonaro de "grande autor intelectual" dos ataques e diz que ele seria o maior beneficiário de um golpe. "O então presidente tem responsabilidade direta, como mentor moral, por grande parte dos ataques perpetrados a todas as figuras republicanas que impusessem qualquer tipo de empecilho à sua empreitada golpista."
Política
Se a Ilha Barnabé explodir, Santos, Cubatão e Guarujá voam pelos ares?
Programa Habitação Risco Zero vai entregar 40 unidades habitacionais no início de 2024, em PG
Famílias da Ilha Caraguatá não serão mais removidas, garante CDHU
Saúde
Baixa vacinação compromete ainda mais o cenário regional da doença; especialista explica a importância de informar sobre a vacina
tráfico de drogas
Caminhão foi apreendido na rodovia estadual SC-480, em Santa Catarina