26 de Abril de 2024 • 01:52
O papa se reuniu privadamente com a autoridade turca por cerca de 50 minutos / Associated Press
O papa Francisco recebeu o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, nesta segunda-feira (5), para discutir o status de Jerusalém -a tensão na cidade aumentou desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a reconheceu como a capital de Israel. A visita de Erdogan, envolta por protestos, foi a primeira de um presidente turco ao Vaticano em 59 anos. O papa foi a Turquia em 2014.
O pontífice se reuniu privadamente com a autoridade turca por cerca de 50 minutos em seu escritório no Palácio Apostólico do Vaticano, usado principalmente por motivos cerimoniais.
Em nota, o Vaticano informou que os dois conversaram sobre "a situação no Oriente Médio, com referência particular ao status de Jerusalém, evidenciando a necessidade de promover a paz e a estabilidade na região através do diálogo e da negociação, no respeito aos direitos humanos e à lei internacional".
O presidente turco e o papa Francisco são contrários à decisão de Trump.
Ao final da reunião privada, Erdogan recebeu um medalhão de bronze que retrata "o anjo da paz que estrangula o demônio da guerra", segundo o pontífice. A obra do artista italiano Guido Verol, ainda de acordo com o papa, representa "um mundo baseado em paz e justiça".
As forças de segurança da Itália entraram em confronto com manifestantes no entorno do Vaticano durante o encontro. Os arredores do hotel de Erdogan e dos palácios onde ele se reunirá com o presidente e o premiê italianos ainda precisram ser isolados.
Os protestos contra Erdogan são motivados pela ofensiva da Turquia contra curdos na Síria, alvo de polêmica na comunidade internacional.
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