05 de Maio de 2024 • 09:48
O Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), administrado pelo Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe), recebe diariamente, principalmente durante o período de altas temperaturas, pacientes com queixas de cólicas renais provenientes da baixa ingestão de líquidos, hereditariedade, concentração de cristais ou outros fatores que podem facilitar o surgimento de pedra nos rins.
Os rins são responsáveis pela produção de hormônios relacionados ao aumento ou diminuição da pressão arterial, pela regulação da concentração de cálcio e, também, pela estimulação da produção de hemácias.
A diretora do Serviço de Nefrologia do HSPE, Sandra Laranja, indica a ingestão constante de líquidos, especialmente no período de calor e para quem trabalha exposto às altas temperaturas.
“Em alguns casos, o paciente pode não sentir dores e só descobre a obstrução quando já perdeu seu rim. Por isso é muito importante o acompanhamento”, destaca.
Entre os fatores que promovem a litíase renal estão cálcio, ácido úrico, sódio, cistina e oxalato, em excesso no organismo, além do consumo exagerado de sal. A pedra se forma por agregação de cristais e deficit de inibidores, como o citrato, magnésio e potássio.
Os rins também atuam filtrando as impurezas do sangue, além de produzirem urina, cujo principal objetivo é eliminar as toxinas e resíduos de todo o organismo para sua melhor funcionalidade. A exposição ao calor é outra situação que acentua o surgimento de cristais.
Outro fator que facilita o desenvolvimento de cálculos é a quantidade de urina produzida pelo organismo.
“Se, quando eliminada, possuir cor amarelada, é um indicativo de que está concentrada. O correto é que sua cor seja clara e sem odor”, afirma a especialista.
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