19 de Maio de 2024 • 00:05
Adequações no discurso e na estratégia dos programas televisivos é uma das principais reivindicações dos dirigentes nacionais do PT, que estão reunidos em São Paulo nesta sexta-feira, 5, para traçar um panorama do cenário político atual e definir ações da campanha da presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff.
De acordo com alguns dirigentes, o atual discurso da presidente está muito centrado em números o que dificulta uma assimilação do eleitor das realizações do governo, em uma crítica a linha adotada pelo marqueteiro João Santana. "Não há necessidade de tantos números. São conquistas boas, mas as pessoas têm que fazer a relação disso (com o governo). É preciso estabelecer um diálogo mais coloquial com o eleitor", avaliou o deputado Raul Pont (RS).
Segundo os dirigentes a imagem de Dilma na televisão é muito "fria". "Defendemos algo com mais emoção", afirmou o deputado Durval Ângelo.
Em relação a estratégia para combater a candidatura de Marina Silva (PSB) foi defendido que é preciso atacar mais a sua política e não a sua pessoa. "Marina representa um novo que já nasce velho", disse Angelo.
Também foi feita a avaliação de que o PT não conseguiu "entender bem o movimento de junho passado" e que o governo deveria ter enfrentado melhor "a briga pela reforma política".
Ao chegar para reunião, o presidente do partido, Rui Falcão, disse que nesta reta final de campanha o partido deverá intensificar as ações na rua. "É rua, rua, rua, mobilização, energia e caminhar para a vitória", disse.
No fim do dia é esperado que o partido divulgue uma resolução com a análise da conjuntura atual.
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