26 de Abril de 2024 • 21:49
O investimento só foi possível graças à parceria entre o Governo do Estado e o município, que segundo o secretário de governo, Rogério Santos, vêm trabalhando juntos desde 2013 / Rodrigo Montaldi/DL
Mais de R$2 bilhões. Esta é a previsão do valor que terá sido investido quando as obras voltadas a ampliação da mobilidade urbana em Santos chegarem ao fim. O investimento só foi possível graças à parceria entre o Governo do Estado e o município, que segundo o secretário de governo, Rogério Santos, vêm trabalhando juntos desde 2013.
“Santos tem uma importância econômica muito grande no cenário nacional porque tem o maior porto da América Latina e ocupa o 42º lugar no ranking do PIB nacional num total de mais de cinco mil municípios. Com esse porte, a cidade apresenta também os problemas das grandes cidades, como a mobilidade urbana, por isso necessita de uma remodelação viária“, destaca Rogério.
Ele explica que o município nunca teve investimentos deste porte e ressalta a importância dos últimos anúncios feitos pelo governador Geraldo Alckmin para a região.
Na última quarta-feira (4), o chefe de estado esteve em Santos e anunciou um investimento de R$260,7 milhões para a remodelação da via Anchieta que compreende o trecho entre os Km 59 e Km 65.
A previsão é de que parte das obras da entrada da cidade de responsabilidade do Estado comece ainda este mês e seja finalizada em até 30 meses (abril de 2021). O projeto foi desenvolvido pela Ecovias (que será também a responsável pelas obras) e passou pela avaliação da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado (Artesp). A remodelação contempla três viadutos, duas passarelas e mais um trecho de ciclovia.
Outra autorização importante para a cidade anunciada pelo governador, que é pré-candidato à Presidência da República, foi a publicação do edital de obras do segundo trecho do VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos), que ligará a região do Valongo, no Centro, à Avenida Conselheiro Nébias. O investimento para a implantação da segunda etapa é de R$ 270 milhões e as obras devem durar 30 meses. A publicação do edital de contratação do projeto executivo do trecho três também foi confirmado.
“A vantagem desses dois projetos interligados (VLT e entrada da cidade) é o ganho de mobilidade urbana.
Essas obras vão resolver problemas históricos de Santos como a drenagem“, explica Rogério.
Wagner Ramos, arquiteto da prefeitura e gestor do projeto da entrada de Santos, detalhou que parte da obra que cabe ao município começou ano passado com a pavimentação das vias Martins Fontes e Visconde de São Leopoldo, e 90% dos corredores de ônibus da Zona Noroeste estão concluídos.
“O conjunto do projeto foi desenvolvido para melhoria da mobilidade, acessos, segurança - já que as paradas serão evitadas pela eliminação dos semáforos-, redução de acidentes e principalmente a segregação do trânsito entre caminhões e veículos pequenos. Os viadutos funcionarão com um binário em volta da Anchieta”, detalha Wagner.
“Foram superadas as questões de documentação, financiamentos, licenciamentos e os projetos voltados à melhoria da mobilidade urbana estão saindo do papel”, comemora Rogério.
Como serão as obras
As vias de acesso aos bairros Piratininga, São Manoel e São Jorge serão remodeladas. Haverá também a construção de três viadutos: o Piratininga, no Km 62 da Via Anchieta; o Alemoa, no Km 64,5 e o Ariosto P. Guimarães, no Km 65. Duas passarelas e mais um trecho de ciclovia (do Km 60 ao 65) também estão previstos.
Quando as obras acabarem, o tráfego de entrada e saída da cidade vai ocorrer apenas pelas pistas centrais da Via Anchieta, enquanto o tráfego para o porto será pelas vias laterais. A via marginal da Anchieta, que opera em mão dupla, será adaptada para funcionar apenas no sentido do litoral. A SP-148, sob jurisdição do DER, será adequada para operar apenas na direção da capital paulista.
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