04 de Maio de 2024 • 05:32
Em um evento realizado nesta quinta-feira, 07, em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, sem a presença do governador Geraldo Alckmin (PSDB), a presidente Dilma Rousseff anunciou a liberação de R$ 774 milhões para obras de mobilidade urbana na cidade e em Osasco.
Os dois municípios são governados pelo PT. Único representante do governo estadual presente ao ato, o secretário de Planejamento, Júlio Semeghini, não pode fazer discurso e foi citado discretamente pelos oradores. As obras não contam com recursos do governo estadual.
Em sua fala, que durou 38 minutos, a presidente exaltou os investimentos de R$ 21 bilhões que o governo federal está fazendo no Estado de São Paulo, parte desse valor a fundo perdido. "Uma parte (dos R$ 21 bilhões) é do Orçamento Geral da união, dinheiro que é a fundo perdido. Outra parte é empréstimo", disse. "No Brasil não se tinha empréstimo adequado a obras desse porte, que dê tempo para retornar o investimento, com 30 anos para pagar, cinco de carência e juros subsidiados", completou. O evento foi dominado por políticos e prefeitos petistas, entre eles Fernando Haddad. Dilma liberou R$ 645 milhões para obras de mobilidade em Guarulhos, com corredores de ônibus e um trevo de acesso à Via Dutra, e outros R$ 129 milhões para Osasco.
Uma claque de médicos cubanos que vieram para trabalhar na cidade pelo programa Mais Médicos, que deve ser uma das vitrines da campanha do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ao governo paulista em 2014, participou da solenidade trajando jalecos brancos.
Manifestantes Durante o discurso de Dilma, um grupo de 30 manifestantes entrou em confronto com a polícia ambiental e a Polícia Militar de Guarulhos,Eles estavam em frente ao local do evento desde início da tarde.
O grupo gritava palavras de ordem contra a Copa do Mundo e picharam o muro de um imóvel em frente ao local, com as frases: "Todo apoio aos black blocs" e "Guarulhos também tem revolta popular". Um jovem foi detido e levado do local por um carro da Guarda Civil de Guarulhos para o 4º DP da cidade. De acordo com manifestantes, o menino tem 13 anos.
Polícia
Ainda não há informações sobre as identidades dos dois cadáveres
Cotidiano
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), outras 17 mortes estão sob investigação.