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Política

Campos defende debate sobre governança durante eleição

"A governança vai ser um tema central nas eleições, mas antes de discutir a governança teremos de discutir o rumo estratégico do País. A gestão é para quem? Para quê? E para qual direção?", afirmou

Publicado em 07/11/2013 às 15:23

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A governança será um tema central das eleições de 2014. A afirmação foi feita nesta quinta-feira, 07, pelo governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos. Em tom de candidato, governador defendeu que o País precisa criar um ambiente econômico favorável, com mais segurança, para atrair investimentos estrangeiros.

"A governança vai ser um tema central nas eleições, mas antes de discutir a governança teremos de discutir o rumo estratégico do País. A gestão é para quem? Para quê? E para qual direção?", afirmou o governador em entrevista após participar de palestra para cerca de 200 empresários e investidores na capital britânica.

O presidente do PSB defendeu que o governo federal deva melhorar o ambiente de negócios para dar mais "clareza" aos interessados em investir no Brasil. "Para o mercado, temos de ter regras que melhorem o ambiente de negócios. Se precisamos de mais investimentos, precisamos garantir que tenhamos um ambiente saudável", disse. "É um grande desafio do País melhorar o ambiente de negócios."

Nos últimos dias, Campos se reuniu com executivos de grandes empresas europeias como British Gas, BP e Deutsche Bank. Ele está em Londres em busca de investimento para o Estado de Pernambuco.

A governança será um tema central das eleições de 2014. A afirmação foi feita nesta quinta-feira, 07, pelo governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos (Foto: Divulgação)

Crise de expectativa

Segundo o governador de Pernambuco, o Brasil passa por uma "crise de expectativa" na economia. A frustração aconteceu ao longo dos últimos 12 ou 18 meses e também foi gerada pelo cenário político, disse Campos durante a palestra. Apesar dos problemas conjunturais, o político rechaça a hipótese de que haverá retrocesso na macroeconomia brasileira.

"Os problemas não podem ser escondidos e precisam ser enfrentados. Houve uma crise de expectativa (na economia) pela questão política nos últimos 12 ou 18 meses e isso precisa ser superado", disse. "Não podemos esconder, mas também não vamos maximizar os problemas", completou, ao afirmar que "tem confiança de que não vai haver retrocesso econômico".

Durante o evento, o governador pernambucano defendeu o avanço do debate político, sem desconstruir conquistas como os fundamentos macroeconômicos, estabilidade econômica e inclusão social.

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