14 de Outubro de 2024 • 15:36
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), apontou ontem "grave e deliberada omissão" do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por não ter permitido ao parlamentar "contestar as inverdades levantadas contra a sua pessoa". Em nota divulgada à imprensa, o peemedebista informou que a advocacia do Senado pediu pela manhã ao relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, o acesso em caráter "urgentíssimo" ao processo.
Renan está entre as 54 pessoas incluídas nos pedidos de abertura de inquérito feitos por Janot na terça-feira. À noite, foi divulgado que o presidente do Senado está entre os parlamentares que serão investigados pela Procuradoria-Geral.
Pelo segundo dia consecutivo, Renan se posicionou de forma crítica à maneira como Janot conduziu os processos da Lava Jato e os pedidos de investigação de políticos suspeitos de envolvimento com o esquema. Na quinta-feira, Renan já havia feito ataques indiretos ao procurador-geral. Afirmou que era preciso mudar as regras no Ministério Público em caso de procuradores que estivessem disputando a reeleição - é o caso de Janot, cujo mandato acaba em setembro.
Plenário. Se o Supremo autorizar a investigação sobre o envolvimento do peemedebista com o esquema de desvios na Petrobras e o parlamentar for posteriormente denunciado pela Procuradoria-Geral da República, o julgamento será conduzido pelo plenário da Corte, e não pela 2.ª turma, formada por cinco ministros, como ocorrerá com os demais congressistas. A legislação estabelece que os atos tanto do presidente do Senado como do da Câmara só podem ser examinados pelo plenário do STF.
Diário Mais
Segundo a Marinha do Brasil, o direito à expansão se baseia na presença de arquipélagos distantes da costa
Diário Mais
Com um plantel impressionante de mais de 2 mil animais de quase 300 espécies, o zoológico oferece uma experiência rica em educação e lazer