20 de Maio de 2024 • 00:26
Política
Para abrir o procedimento, Bonilha considerou a participação de Doria em jantares promovidos por empresas, o que consistiria em propaganda antecipada
O MPE abriu um Procedimento Preparatório Eleitoral para contestar judicialmente a candidatura de João Doria (PSDB) à Prefeitura de São Paulo / Divulgação
O Ministério Público Eleitoral (MPE) abriu um Procedimento Preparatório Eleitoral (PPE) para contestar judicialmente a candidatura de João Doria (PSDB) à Prefeitura de São Paulo. Segundo o promotor José Carlos Bonilha, existem indícios de abuso do poder econômico e político por parte da campanha tucana.
Para abrir o procedimento, Bonilha considerou a participação de Doria em jantares promovidos por empresas, o que consistiria em propaganda antecipada, e a nomeação de um filiado do PP, Ricardo Salles, na Secretaria do Meio Ambiente, que representaria favor à legenda que o apoia.
"Aparentemente, o governador Geraldo Alckmin trocou um quadro técnico por uma indicação política, justamente para beneficiar a campanha de João Doria", disse Bonilha. O promotor pretende ouvir nomes do partido ligados à candidatura. Até às 10h desta sexta-feira, 29, campanha de Doria não havia se manifestado sobre o procedimento.
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