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Política

Dilma nega que atos de campanha atrapalhem trabalho

A presidente afirmou que o País tem obras de dimensões muito variadas e citou a visita que fez ontem ao projeto de interligação da bacia do São Francisco

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 22/08/2014 às 18:16

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A presidente da República, Dilma Rousseff, negou nesta sexta-feira que os atos de campanha atrapalhem o trabalho como governante. "A minha ação como presidente passa por olhar obras" disse nesta sexta-feira em coletiva de imprensa durante visita à estação Fenac do Trensurb, na região metropolitana de Porto Alegre. Segundo ela, antes sua agenda combinava tarefas de gestão com eventos para a entrega de obras nas cidades. "Agora aproveito meu tempo como candidata para fazer duas coisas: faço supervisão das obras, fiscalizo as obras. Você sabe aquela frase célebre: 'O olho do dono engorda o boi'... Se tiver alguma coisa errada, eu como presidenta vou ver."

Dilma afirmou que o País tem obras de dimensões muito variadas, cada uma com suas particularidades, e citou a visita que fez ontem ao projeto de interligação da bacia do São Francisco. "Eu olho essas obras, olho hidrelétricas, e além disso recebo e participo de todos os atos de governo", revelou. "Porque estamos numa época bendita, a tecnologia permite que se acompanhe tudo o que você quiser em tempo real. Você passa a ser múltiplo."

A presidente também disse que o Brasil passou muito tempo sem investir em mobilidade urbana. "Não se investia de forma planejada em metrô nem em outros transportes sobre trilhos. E não se pensava em como integrar tudo isso, tendo em vista uma passagem mais barata", afirmou. "Nós começamos a fazer isso no final do governo Lula, quando começamos a ter mais recursos para investir. Mas isso só ganhou um corpo agora no meu governo."

A presidente Dilma Rousseff negou que os atos de campanha atrapalhem seu trabalho (Foto: Douglas Magno/O Tempo)

De acordo com a presidente, o governo federal destinou R$ 93 bilhões à mobilidade urbana na primeira parte do seu mandato e outros R$ 50 bilhões após os protestos de junho do ano passado. "Uma das grandes reivindicações (das manifestações) era mobilidade urbana", falou. Ela também destacou que foi investido quase R$ 1 bilhão só na ampliação da malha de trem urbano da região metropolitana de Porto Alegre, para completar o trecho entre as cidades de São Leopoldo e Novo Hamburgo.

Dilma chegou ao local da coletiva de trem. Acompanhada de militantes e do ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, ela embarcou na estação Santo Afonso, em um vagão comum, que já estava ocupado por passageiros. Desceu duas paradas depois, na estação Fenac. Após a entrevista, ela visitaria instalações do Aeromóvel de Porto Alegre antes de participar de comício do PT na capital gaúcha.

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