06 de Maio de 2024 • 19:12
Política
A presidente vai acompanhar missa fúnebre, prevista para ocorrer às 14h (10h de Brasília) da próxima terça-feira, com chefes de Estado de todo o mundo em homenagem ao líder sul-africano
A presidente Dilma Rousseff decidiu cancelar três eventos previstos para o início da próxima semana e viaja na segunda-feira à África do Sul, onde vai acompanhar missa com chefes de Estado de todo o mundo em homenagem ao líder sul-africano Nelson Mandela. Dilma também decretou sete dias de luto pela morte de Mandela, conforme decreto publicado em edição extraordinária do Diário Oficial da União de desta sexta-feira, 06.
A missa fúnebre está prevista para ocorrer às 14h (10h de Brasília) da próxima terça-feira em Johannesburgo no Estádio FNB, palco da abertura e do encerramento da Copa do Mundo de 2010.
A viagem à África do Sul derrubou as agendas de Dilma previstas em Belo Horizonte, Porto Velho e Ji-Paraná (RO) - a presidente, no entanto, manteve a participação em evento promovido na segunda-feira pela Bill Clinton Global Initiative, no Rio de Janeiro. De lá, embarca para Johannesburgo.
"O governo e o povo brasileiro receberam consternados a notícia da morte de Nelson Mandela", lamentou a presidente Dilma Rousseff em nota divulgada quinta-feira, 05, pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
"Personalidade maior do século XX, Mandela conduziu com paixão e inteligência um dos mais importantes processos de emancipação do ser humano na história contemporânea - o fim do apartheid na África do Sul."
Dilma viajou na segunda-feira desta semana a Aracaju para acompanhar o velório do ex-governador de Sergipe, Marcelo Déda. Em março, foi a Caracas para as cerimônias fúnebres em homenagem ao ex-presidente venezuelano Hugo Chávez. Dilma também acompanhou o velório do ex-vice-presidente José Alencar em Belo Horizonte, em março de 2011.
Geração
Para o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, a morte de Mandela é uma perda que marca "profundamente" toda a nossa geração. "(Ele) teve a sabedoria de transformar sofrimento não em ódio, mas num combustível para recompor, para restaurar a dignidade de um povo", comentou Carvalho a jornalistas, após participar de reunião no Planalto com o Movimento Paz & Proteção.
Para o ministro, Mandela "é uma luz, é uma estrela que se acende no céu para todos nós no sentido de que vale a pena fazer política quando você a faz para servir o povo, especialmente aqueles que são vítimas da exclusão e da discriminação". "Mandela, para nós, segue sendo esta referência e a morte dele só deve nos dar ainda mais energia e decisão de continuar nesta luta", afirmou Carvalho.
Cotidiano
Os dois se envolveram em um acidente na Avenida dos Caiçaras, no bairro Jardim Las Palmas, no final da tarde deste domingo (05)
ESTÁ EM MANAUS
Ex-presidente já tinha ficado internado por causa de um quadro de erisipela, entre sexta-feira e sábado