19 de Maio de 2024 • 08:48
Política
A presidente vai acompanhar missa fúnebre, prevista para ocorrer às 14h (10h de Brasília) da próxima terça-feira, com chefes de Estado de todo o mundo em homenagem ao líder sul-africano
A presidente Dilma Rousseff decidiu cancelar três eventos previstos para o início da próxima semana e viaja na segunda-feira à África do Sul, onde vai acompanhar missa com chefes de Estado de todo o mundo em homenagem ao líder sul-africano Nelson Mandela. Dilma também decretou sete dias de luto pela morte de Mandela, conforme decreto publicado em edição extraordinária do Diário Oficial da União de desta sexta-feira, 06.
A missa fúnebre está prevista para ocorrer às 14h (10h de Brasília) da próxima terça-feira em Johannesburgo no Estádio FNB, palco da abertura e do encerramento da Copa do Mundo de 2010.
A viagem à África do Sul derrubou as agendas de Dilma previstas em Belo Horizonte, Porto Velho e Ji-Paraná (RO) - a presidente, no entanto, manteve a participação em evento promovido na segunda-feira pela Bill Clinton Global Initiative, no Rio de Janeiro. De lá, embarca para Johannesburgo.
"O governo e o povo brasileiro receberam consternados a notícia da morte de Nelson Mandela", lamentou a presidente Dilma Rousseff em nota divulgada quinta-feira, 05, pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
"Personalidade maior do século XX, Mandela conduziu com paixão e inteligência um dos mais importantes processos de emancipação do ser humano na história contemporânea - o fim do apartheid na África do Sul."
Dilma viajou na segunda-feira desta semana a Aracaju para acompanhar o velório do ex-governador de Sergipe, Marcelo Déda. Em março, foi a Caracas para as cerimônias fúnebres em homenagem ao ex-presidente venezuelano Hugo Chávez. Dilma também acompanhou o velório do ex-vice-presidente José Alencar em Belo Horizonte, em março de 2011.
Geração
Para o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, a morte de Mandela é uma perda que marca "profundamente" toda a nossa geração. "(Ele) teve a sabedoria de transformar sofrimento não em ódio, mas num combustível para recompor, para restaurar a dignidade de um povo", comentou Carvalho a jornalistas, após participar de reunião no Planalto com o Movimento Paz & Proteção.
Para o ministro, Mandela "é uma luz, é uma estrela que se acende no céu para todos nós no sentido de que vale a pena fazer política quando você a faz para servir o povo, especialmente aqueles que são vítimas da exclusão e da discriminação". "Mandela, para nós, segue sendo esta referência e a morte dele só deve nos dar ainda mais energia e decisão de continuar nesta luta", afirmou Carvalho.
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