06 de Maio de 2024 • 00:32
Política
O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), disse que as vaias à presidente refletem a indignação da população. "O povo está indignado. Pediram até para tirar a coroa de flores (enviada por Dilma)", afirmou
No momento da chegada da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma parte do público que esperava o início da missa de corpo presente vaiou. Outra parte das pessoas reagiu e uma salva de palmas cobriu as vaias. Dilma e Lula chegaram acompanhados do ministro Aloizio Mercadante e do candidato ao governo de São Paulo Alexandre Padilha.
O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), disse que as vaias à presidente refletem a indignação da população. "O povo está indignado. Pediram até para tirar a coroa de flores (enviada por Dilma)", afirmou.
Freire prevê o crescimento do movimento antigoverno nos próximos dias. "Ele era um crítico ao governo mais contundente que Aécio (Neves, candidato do PSDB). E isso vai ficar. As pessoas não o conheciam e querem saber agora o que o Eduardo pensava", comentou.
O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), aliado de Eduardo Campos e candidato a deputado federal, disse que as vaias do público presente ao velório foram dirigidas à presidente de forma "justificada". "Ela não tinha nada que vir aqui. É falso, ela não gostava mais de Eduardo", disse Jarbas.
"Eu não faria isso, mandaria uma coroa de flores". Ele disse ainda que as vaias não foram para Lula. "O Lula não, o povo gosta dele, ele gostava do Eduardo".
O vice na chapa presidencial do tucano Aécio Neves (PSDB), o senador Aloysio Nunes, minimizou as vaias a Dilma Rousseff. "Vaiar em velório é ruim. Pelo que vi, foi coisa de uma minoria de militantes mais aguerridos. Não vejo maiores consequências políticas", afirmou. O candidato ao Senado pelo PSDB de São Paulo, José Serra, evitou comentários. "Não vi, cheguei depois", respondeu.
A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula deixaram o Palácio Campo das Princesas, onde foi celebrada na manhã deste domingo, 17, uma missa campal em homenagem ao Eduardo Campo. O ex-presidente petista não quis comentar as vaias do público e alegou que não era momento para falar sobre o assunto.
Na saída de Dilma, a presidente e o adversário Aécio Neves evitaram uma aproximação e, por pouco, não se encontraram. Ao percorrer o corredor de saída do palácio, Lula foi muito assediado pelos presentes, que pediram para tirar fotografias com ele. No caminho, Lula encontrou o candidato do PSDB ao Senado José Serra (SP) e o senador Aloysio Nunes Ferreira, vice na chapa de Aécio à presidência. Lula fez questão de cumprimentar os tucanos.
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