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Política

Decisão abre caminho para Maduro governar por decreto

O presidente disse que vai usar a autoridade adicional para intensificar ações contra oponentes e empresas que estão travando uma "guerra econômica" para desestabilizar o país sul-americano

Publicado em 13/11/2013 às 12:02

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A Assembleia Nacional Venezuelana retirou, na terça-feira, a imunidade parlamentar de uma deputada de oposição num caso de suspeita de corrupção, o que abre caminho para o Legislativo conceder ao presidente Nicolás Maduro poderes especiais para aprovar leis por decreto.

Maduro disse que vai usar a autoridade adicional para intensificar ações contra oponentes e empresas que, segundo ele, estão travando uma "guerra econômica" para desestabilizar o país sul-americano.

A votação na Assembleia Nacional significa que a deputada Maria Aranguren terá de deixar seu cargo enquanto é investigada por peculato. Segundo ela, as acusações foram forjadas, mas o resultado no Legislativo era esperado.

Aranguren, que rompeu com o governo do presidente Hugo Chávez em 2012, será substituída por um deputado mais alinhado com os desejos do governo, o que deve dar ao presidente o crucial 99º voto que ele precisa para assegurar a aprovação do decreto que lhe dará mais poderes.

O presidente também disse que em breve vai apresentar provas que mostram que a embaixada dos Estados Unidos em Caracas conspira para prejudicar seu governo (Foto: Divulgação)

Na semana passada, Maduro enviou tropas para assumir o controle de várias lojas de eletroeletrônicos em todo o país e cortar os preços, que haviam subido nas últimas semanas, na medida em que a inflação atingiu a taxa anual de 54%. Durante um comício pró-governo na terça-feira, ele prometeu estender o controle de preços aos carros e peças para automóveis.

O presidente também disse que em breve vai apresentar provas que mostram que a embaixada dos Estados Unidos em Caracas conspira para prejudicar seu governo.

Em setembro, Maduro expulsou o principal diplomata norte-americano em Caracas, além de outros dois funcionários da embaixada dos Estados Unidos, sob acusação de conspiração com grupos conversadores de oposição. Os Estados Unidos rejeitaram a alegação. 

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