X

Política

Alckmin: racionamento traria sacrifício para a população

O tucano fez a declaração após ser perguntado se a política de multas para quem gastar mais água do que antes não deveria ser adotada depois do rodízio

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 23/04/2014 às 17:21

Comentar:

Compartilhe:

A-

A+

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quarta-feira, 23, que o racionamento de água em São Paulo traria "sacrifício" para a população. O tucano fez a declaração após ser perguntado se a política de multas para quem gastar mais água do que antes não deveria ser adotada depois do rodízio. Ainda segundo o governador, é a Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) que decidirá como e quando a multa será aplicada.

"O racionamento é que nós devemos evitar, porque ele impõe sacrifício para a população mais pobre. E ele impõe também perdas, porque você zera a pressão. Quando a água volta, às vezes estouram tubulações, então você também tem perdas", afirmou Alckmin depois de entregar estações reformadas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em Itapevi, na Grande São Paulo.

Não foi dado um prazo para que a multa seja aplicada, embora inicialmente o governo tenha falado em dar início a essa política em maio, para possível pagamento da multa em junho. "Tem que ter o ônus, para evitar que o consumo cresça. O que está provado? Que dá para ter uso racional da água se precisar aumentar consumo. Não pretendemos arrecadar um centavo. O objetivo não é arrecadatório, mas estimular as pessoas a não ter aumento de consumo. Se todo o mundo ajudar, não vai faltar", disse o dirigente.

Geraldo Alckmin afirmou que o racionamento traria sacrifício para a população (Foto: Alexandre Moreira)

Questionado sobre a legalidade da aplicação da multa, Alckmin afirmou que é a agência reguladora que vai definir. "E a questão jurídica? A Arsesp, que é a agência reguladora, é que vai decidir. E a Sabesp implanta. Existe um decreto federal que diz que quando você tem um momento de stress hídrico e problema de falta da água, você pode ter alterações tarifárias."

O governador também negou que durante sua gestão tenha faltado investimento para evitar a crise hídrica. "Nós investimos R$ 9,2 bilhões nesses últimos anos. Aumentamos a produção de água para uma cidade de 5,5 milhões de pessoas."

Apoie o Diário do Litoral
A sua ajuda é fundamental para nós do Diário do Litoral. Por meio do seu apoio conseguiremos elaborar mais reportagens investigativas e produzir matérias especiais mais aprofundadas.

O jornalismo independente e investigativo é o alicerce de uma sociedade mais justa. Nós do Diário do Litoral temos esse compromisso com você, leitor, mantendo nossas notícias e plataformas acessíveis a todos de forma gratuita. Acreditamos que todo cidadão tem o direito a informações verdadeiras para se manter atualizado no mundo em que vivemos.

Para o Diário do Litoral continuar esse trabalho vital, contamos com a generosidade daqueles que têm a capacidade de contribuir. Se você puder, ajude-nos com uma doação mensal ou única, a partir de apenas R$ 5. Leva menos de um minuto para você mostrar o seu apoio.

Obrigado por fazer parte do nosso compromisso com o jornalismo verdadeiro.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

Variedades

Praiamar Shopping contará com apresentações musicais no Dia das Mães

Show da Banda Sapato Velho, cover do Roupa Nova, abre a programação na sexta-feira (3)

Cotidiano

Com facão e motoserra, dupla é detida cortando árvore em São Vicente

Eles não tinham a documentação necessária para fazer isso

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software

Newsletter