Mil profissionais de Educação discutem direitos humanos e prevenção à violência em encontro

Mais de mil professores da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo têm presença confirmada no 3º Seminário de Proteção Escolar, que acontece nesta quarta e quinta-feira (20 e 21), em Serra Negra. O objetivo do encontro é ampliar a discussão sobre fatores como violência, drogas, bullying e gravidez na adolescência, e mostrar experiências bem sucedidas nas 5 mil escolas da rede estadual. Neste ano, o tema central é direitos humanos.

Durante a programação, gestores do Sistema de Proteção Escolar, implantado em 2009 em São Paulo, participam de debates, apresentações de boas práticas e oficinas sobre ações preventivas a situações de vulnerabilidade. No total, mais de 50 trabalhos estão inscritos. Além dos educadores, os projetos têm ainda como foco a participação dos pais e comunidade em iniciativas que promovem a cultura de paz no ambiente escolar.

Para a edição de 2014, a Secretaria mantém a parceria com universidades paulistas, o Tribunal de Justiça e o Instituto Sou da Paz, que enviarão representantes a Serra Negra e vão compor os debates programados para os dois dias de evento.

“Com o Seminário de Proteção Escolar, apresentamos e valorizamos experiências bem-sucedidas em nossa rede. Este também é o momento em que os servidores adquirem mais conhecimento para o trabalho desenvolvido com nossos alunos”, afirma o secretário da Educação, Herman Voorwald.
Sistema de Proteção Escolar

O Sistema de Proteção Escolar, presente em todas as 5 mil unidades da rede estadual, foi implantado há cinco anos com o objetivo de promover a integração entre a escola e a garantia dos direitos da criança e do adolescente. O programa dispõe de manuais de apoio que contêm orientações de como os gestores escolares podem lidar com situações de vulnerabilidade com os 4 milhões de alunos paulistas.

Entre as principais ações do Sistema está a presença do professor-mediador nas unidades. Hoje, são 3.082 profissionais capacitados para criar ações preventivas e aproximar a comunidade das unidades de ensino em campanhas contra racismo e outras formas de discriminação.