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Civis voltam a ser atacados em Kiev e líderes da UE decidem ir à capital ucraniana

Negociadores russos e ucranianos planejam retomar negociações nesta terça

Estadão Conteúdo

Publicado em 15/03/2022 às 09:51

Atualizado em 15/03/2022 às 09:52

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Destruição causada pelos ataques russos em Baryshivka, cidade localizada à 70 km ao norte de Kiev, na Ucrânia / André Liohn/Folhapress

O bombardeio da Rússia na Ucrânia se aproximou do centro de Kiev nesta terça-feira, 15, à medida que uma área residencial foi atingida por uma série de ataques, enquanto os líderes de três países da União Europeia (UE) se preparam para visitar a capital da Ucrânia em um gesto de apoio.

 

Pouco antes do amanhecer, grandes explosões supostamente causadas por ataques de artilharia atingiram Kiev. O bombardeio provocou um grande incêndio em um prédio de 15 andares na região oeste da cidade e deixou ao menos um morto. As ondas de choque de uma explosão também danificaram a entrada de uma estação de metrô que vinha sendo utilizada como abrigo antiaéreo.

 

Enquanto a Rússia intensificava os ataques em Kiev, os líderes da Polônia, República Checa e Eslovênia anunciaram que viajarão para a capital ucraniana nesta terça, numa missão da UE que tem o objetivo de demonstrar solidariedade ao país.

 

"O objetivo da visita é expressar o apoio inequívoco da União Europeia à Ucrânia e a sua liberdade e independência", disse o primeiro-ministro checo, Petr Fiala, no Twitter. Fiala será acompanhado pelos premiês da Eslovênia, Janez Jana, e da Polônia, Mateusz Morawiecki.

 

Negociadores russos e ucranianos também planejam retomar negociações nesta terça, que marca o 20º dia da invasão da Ucrânia por forças russas. 

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