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Calor no Iraque atinge 50º e pai coloca o filho dentro da geladeira

O país vive um verão intenso com marca histórica de calor. Grande parte da população ainda se encontra sem energia e é obrigada a usar a criatividade para driblar as altas temperaturas

Folhapress

Publicado em 11/07/2021 às 16:55

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*Imagem meramente ilustrativa. / Reprodução/Redes Sociais

Este ano, a temperatura no Iraque ultrapassou os limites! Sabemos que os verões neste país são sempre muito quentes, mas neste mês os termômetros marcaram 52ºC. O calor está tão intenso que um Pai precisou colocar o filho na geladeira por alguns minutos para refrescá-lo.

Segundo o portal Exame, Ali Karrar, que mora na cidade de Al Hilla, ao sul de Bagdá, falou das dificuldades que os moradores do país estão enfrentando. Ele tem sorte de ainda ter energia elétrica em casa para refrigerar o ambiente com ventiladores e até mesmo a geladeira onde colocou o filho, mas a maior parte do país ficou às escuras e aparelhos como ar condicionados se tornaram inúteis.

Em Diwaniya, na tentativa de solucionar o problema, Rahi Abdelhussein carrega sacos de cubos de gelo para hidratar os filhos. Ao redor do país, vários comerciantes instalaram torneiras para que as pessoas possam se molhar na calçada antes de entrar no estabelecimento e fazer compras. Mas em questão de minutos, estão secas novamente.

O ponto alto do calor foi em Basra, única cidade litorânea do país, onde a sensação térmica fica maior ainda devido à umidade do ambiente. O calor extremo levou o governo a tomar uma atitude drástica. Para evitar que os  moradores circulem com os carros pela cidade, e façam a temperatura subir, foi decretado 4 dias de feriado essa semana.

Os iraquianos procuram um culpado para essa situação. A catástrofe deste ano é o resultado de muitas ações que desencadearam reações negativas. O pesquisador Sajad Jiyad publicou no Twitter: “A eletricidade está vagando, assim como o petróleo está vagando, então as finanças estão vagando. O barulho do Irã está vagando pelo som do governo, e as pessoas estão vagando pelo som do povo. Políticos e políticos estão perambulando por esta propriedade. É assim que as pessoas são humilhadas em um país controlado por gangues que usavam todos os endereços e meios para enganá-las. Quando dizemos o suficiente?”.

*Do UOL, da editoria Pais&Filhos, por Sandra Lacerda

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