27 de Abril de 2024 • 19:25
Pelo menos 57 pessoas morreram nessa segunda-feira (26), em um provável bombardeio da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos contra um centro de detenção do grupo terrorista Estado Islâmico em Mayadin, no Nordeste da Síria, informou a organização não governamental (ONG) Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). Os ataques aéreos causaram a morte de 42 presos comuns e 15 guardas e prisioneiros da organização, que não descartou um aumento desses números porque há desaparecidos entre os escombros.
O "DeirEzZor24", uma plataforma independente de notícias que atua dentro da Síria, afirmou em seu site que o número de mortos pode superar os 60.
Segundo o observatório, o local abrigava 100 detentos, entre civis e membros do próprio Estado Islâmico. Antes de ser uma prisão, o espaço era a casa do dirigente da ex-filial síria da Al Qaeda, Abu Abdulla Al Nuaimi, assassinado pelo grupo, que transformou o imóvel.
A ONG acrescentou que, após esse ataque, aviões que provavelmente eram da coalizão voltaram a atacar Mayadin na última madrugada e tiveram como alvo uma base da Brigada dos Falcões do Deserto, vinculada ao Estado islâmico. Nesse ataque, morreu uma mulher que morava vizinha ao quartel, esvaziado pelos extremistas após o ataque à prisão.
O "DeirEzZor24" informou que a prisão fica nos arredores de Al Tiba, perto de Mayadin. Mayadin fica na parte leste de Deir ez-Zor, quase totalmente dominada pela organização.
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