08 de Outubro de 2024 • 08:44
A expulsão do zagueiro santista Paulo Ricardo no lance que o árbitro Vinicius Furlan marcou pênalti para o Palmeiras, neste domingo, para delírio dos quase 40 mil torcedores que foram ao Palestra Itália assistir o primeiro clássico válido pela decisão do Campeonato Paulista, certamente foi o lance amis polêmico do confronto, mesmo que Dudu tenha desperdiçado a penalidade em seguida.
Porém, antes de Paulo Ricardo, o juiz tirou os técnicos Oswaldo de Oliveira e Marcelo Fernandes do banco de reservas. Os comandantes foram comunicados assim que retornaram para o campo de jogo, na segunda etapa, e se mostraram surpresos.
“Eu não sei o que aconteceu. Perguntei para as pessoas que estavam em volta, mas não entendi porque fui expulso”, disse o técnico do Peixe, que vive sua primeira disputa de título desde que foi efetivado no cargo.
Vinicius Furlan decidiu expulsar os dois treinadores após a confusão que se instaurou no campo assim que o árbitro apitou o fim da etapa inicial do clássico. Jogadores, comissão técnica e até atletas reservas se envolveram no tumulto, que terminou com muita discussão e empurra-empurra a caminho dos vestiários.
“Eu estava subindo para o segundo tempo e vi o Furlan. Eu puxei o Renato, que era o nosso último jogador e só falei para ele não cair na pressão do Oswaldo. O Ceretta (quarto árbitro) veio me falar que nós não poderíamos entrar no campo. Se ele me expulsou por isso, não tenho o que reclamar, mas eu tive que sair sem saber porque tinha sido expulso”, explicou Marcelo Fernandes, que acabou ‘substituído’ por seu auxiliar, Serginho Chulapa, na beira do campo, e passou a acompanhar o jogo de um dos camarotes do estádio palmeirense, enquanto o treinador da casa preferiu ficar na arquibancada, próximo ao banco de reservas.
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