26 de Abril de 2024 • 03:11
Ao menos cem estudantes ocupam desde as 2h desta sexta-feira (17) salas utilizadas como depósito pela reitoria da USP / Divulgação
Ao menos cem estudantes ocupam desde as 2h desta sexta-feira (17) salas utilizadas como depósito pela reitoria da USP (Universidade de São Paulo), na zona oeste de São Paulo.
Para impedir a entrada da Polícia Militar, o grupo bloqueou o acesso às salas com uma barricada feita com madeiras, mesa e lixeira.
O grupo reivindica a devolução dos blocos K e L do Crusp (Conjunto Residencial da USP) para moradia de estudantes.
Na noite de quinta (16), cerca de 50 estudantes tentaram invadir o prédio da antiga reitoria da universidade, e a Polícia Militar impediu. Alunos e PMs entraram em conflito, com pedradas e bombas de efeito moral.
Pela tarde, um grupo de cerca de 200 estudantes se reuniu no estacionamento nos fundos do prédio da reitoria da USP, reivindicando a implementação de cotas sociais e raciais na universidade. Cerca de 20 policiais militares fizeram um cordão de isolamento na entrada do edifício.
Em assembleia, a maior parte dos estudantes decidiu por não invadir nenhum prédio. Um grupo de cerca de 50 pessoas, porém, se separou e tentou entrar no antigo prédio da reitoria.
Antes de tomarem qualquer iniciativa, carros da Polícia Militar foram à frente do edifício e tentaram dispersar o grupo.
Os estudantes reagiram com pedradas, e a Polícia Militar lançou bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo. Não há relatos de feridos.
Cinco estudantes foram levados ao 91º DP (Ceagesp), mas foram liberados na madrugada desta sexta.
Um carro da guarda universitária e uma porta do prédio da antiga reitoria tiveram o vidro quebrado por pedras jogadas por estudantes.
Parte dos alunos se escondeu nos apartamentos do Crusp (Conjunto Residencial da USP), e a Polícia Militar lançou bombas também em direção às moradias. Os agentes deixaram o Crusp por volta das 23h45, mas permaneceram de prontidão durante toda a madrugada. PMs e estudantes trocavam ofensas.
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