26 de Maio de 2024 • 09:10
Se a análise for confirmada, a vacina da Moderna poderá ser uma das primeiras a impedir a infecção pelo vírus / Freepik
Nesta segunda-feira (16), a farmacêutica Moderna anunciou que a sua vacina contra a Covid-19 apresentou eficácia de 94,5% em uma análise interina dos dados. O imunizante é desenvolvido pela empresa norte-americana em parceria com o instituto de saúde pública dos Estados Unidos.
Até o momento, não há acordo entre o Brasil e a farmacêutica Moderna para compra e distribuição do imunizante.
A vacina está sendo baseada em trechos do material genético do Sars-CoV-2 -o RNA do vírus. Os dados foram avaliados por um comitê independente.
O diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas (Niaid), Anthony Fauci, afirmou que estaria satisfeito com uma eficácia de 75%. "Nós aspirávamos por 90%, 95%, mas não esperava encontrar esse resultado. Eu achei que teríamos um resultado razoável, mas 94,5% é muito impressionante”.
A diretora executiva da Moderna, Stéphane Bancel, ressaltou em um comunicado que os resultados iniciais demonstram "a primeira validação clínica que nossa vacina pode prevenir contra a doença Covid-19, incluindo proteção contra quadro severo."
Se a análise for confirmada, a vacina da Moderna poderá ser uma das primeiras a impedir a infecção pelo vírus. O imunizante da empresa norte-americana utiliza uma plataforma genética para induzir resposta imune no organismo.
O objetivo é utilizar trechos do RNA do vírus responsáveis pela codificação da proteína S da espícula do vírus, para induzir resposta imune no organismo. Ao ter contato com o vírus verdadeiro, o sistema imune estará preparado para impedir a infecção e a replicação viral.
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