04 de Maio de 2024 • 03:23
Saúde
Pesquisa do Sindicado dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios de São Paulo que acompanha as instituições privadas mostra que, em outubro, 80% dos leitos destinados à doença em UTIs estão vazios, e 20% abrigam doentes em tratamento
Os números dos hospitais privados coincidem com os da rede pública / Divulgação/PMG
A pesquisa do Sindicado dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios de São Paulo que acompanha a internação de pacientes com Covid-19 nas instituições privadas mostra que, em outubro, 80% dos leitos destinados à doença em UTIs estão vazios, e 20% abrigam doentes em tratamento.
No mês passado, a ocupação era maior: 28%. A situação nos leitos clínicos de Covid-19 é parecida: apenas 14,7% deles estão ocupados, contra 25,75% da pesquisa anterior.
A evolução positiva dos números a cada pesquisa levou a entidade a decidir suspender os levantamentos. Os números dos hospitais privados coincidem com os da rede pública. Na sexta (15), a coluna Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, revelou que as internações de pacientes por Covid-19 em hospitais municipais da capital paulista caíram 90%.
"A diminuição na ocupação dos leitos deve-se ao avanço do processo de vacinação especialmente na faixa etária dos idosos", diz o presidente do SindHosp, Francisco Balestrin. "Hoje as internações caíram nas faixas etárias entre 51 e 60 anos e acima de 70 anos, sendo que até poucos meses as internações de idosos eram a maioria", segue ele.
Com 82,5% da população do estado de São Paulo vacinada, as internações despencaram no estado. Com isso, os vacinados acabam predominando entre os que acabam precisando de hospital.
Assim como na rede pública, nos hospitais privados os imunizados são hoje a maioria: 72,7% dos internados em UTIs já receberam a segunda dose, ou a dose única, da vacina. E 21,2% já tomaram a primeira dose.
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