03 de Maio de 2024 • 17:15
“Na maioria dos casos de câncer de mama, não existe uma causa específica. Porém, alguns fatores, como menarca precoce, menopausa tardia, além do consumo excessivo de álcool e sedentarismo, também podem ser considerados de risco”, quem explica é o ginecologista e obstetra, Dr Domingos Mantelli, da capital paulista.
O sintoma mais comum da doença é o nódulo. E o aparecimento é, geralmente, indolor, mas existem outros sinais menos frequentes, como irritação ou irregularidades na pele. O tratamento mais utilizado é a quimioterapia, que é a forma mais rápida de barrar o crescimento do tumor. “A cirurgia de retirada da mama também é importante em alguns casos para garantir que o tumor não voltará ao local. Atualmente, esse procedimento é menos invasivo e, se for necessário, é possível fazer a reconstrução da mama com próteses de silicone gratuitamente, pelo SUS”, afirma o médico.
Apesar de ser um câncer com altas chances de cura, a doença ainda mata muitas mulheres no Brasil. “O auto-exame da mama e o acompanhamento anual com um ginecologista, que pedirá exames mais detalhados, são fundamentais para garantir boas chances de cura”, aconselha Mantelli. Ele afirma que a mamografia deve ser feita anualmente, a partir dos 40 anos acrescentando que “apesar de ser uma doença grave, se descoberta no início, ela possui grandes chances de cura”, completa o médico.
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