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Saúde

OMS precisa de mais US$ 4 milhões para combater epidemia de ebola

Em entrevista, o diretor regional da entidade, Luís Gomes Sambo, anunciou a realização da primeira reunião de ministros da Saúde da África, que ocorrerá em Luanda de 14 a 17 deste mês

Publicado em 12/04/2014 às 20:05

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) precisa de mais US$ 4 milhões para combater a epidemia de ebola que afeta a África Ocidental, com mais de 180 casos e 101 mortes registradas, informou o diretor regional da entidade, o angolano Luís Gomes Sambo. Em entrevista, ele anunciou a realização da primeira reunião de ministros da Saúde da África, que ocorrerá em Luanda de 14 a 17 deste mês.

Sambo disse que a República da Guiné regisrta um total de 156 casos e a Libéria, 25, destacando que entre os mortos estão oito trabalhadores da área de saúde. Segundo ele, a OMS enviou 47 peritos para os dois países, tendo intensificado a formação do pessoal deslocado.

"A epidemia está ativa e tememos que possa propagar-se ainda mais, mas as medidas de contenção estão sendo tomadas", acrescentou Sambo. O dirigente da OMS reafirmou a posição contrária da organização ao fechamento de fronteiras como medida de contenção do ebola.

Na quinta-feira (10), segundo comunicado da OMS, começou em Conacri, capital da República da Guiné, a primeira sessão de formação para 70 pessoas, estagiários que vão trabalhar nas comunidades mais atingidas pelo vírus ebola, para acompanhar as pessoas que estiveram em contato com pacientes infectados.

A OMS precisa de mais US$ 4 milhões para combater a epidemia de ebola que afeta a África Ocidental (Foto: Divulgação)

Cursos de formação sobre o controle das infecções começaram na terça-feira (8), no Hospital Donka, e deverão ser estendidos a outros centros médicos nos próximos dias.

Ao mesmo tempo, a OMS está preparando um centro operacional no Ministério da Saúde guineense para coordenar todas as atividades relacionadas com a detecção da doença, a investigação, o transporte e a hospitalização.

A febre do ebola, cuja taxa de mortalidade pode chegar a 90%, é uma doença viral grave, que se traduz em febre alta, dores violentas, náuseas, vômitos e hemorragias, não existindo vacina ou tratamento. Os doentes recebem hidratação e, até o momento, oito pessoas foram curadas na República da Guiné.

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