05 de Maio de 2024 • 13:37
Saúde
Verificou-se que a taxa de pressão arterial sistólica de pelo menos 110 a 115 mmHg aumentou de 73.119 para cada 100 mil pessoas em 1990, para 81.373 por 100 mil em 2015
A medição regular da pressão arterial ajuda a identificar possíveis problemas / Agência Brasil
O número de pessoas com pressão arterial alta aumentou substancialmente em todo o mundo nos últimos 25 anos, colocando bilhões em risco elevado de doenças cardíacas, acidente vascular cerebral e doenças renais, diz um novo estudo publicado na terça-feira. As informações são da agência chinesa Xinhua.
Pesquisadores do Instituto de Métricas de Saúde e Avaliação da Universidade de Washington (EUA) analisaram 844 estudos de 154 países que incluíram 8,69 milhões de participantes para examinar a carga de saúde associada à pressão arterial sistólica (PAS), a pressão quando o coração bate enquanto bombeia sangue.
De acordo com o estudo publicado na revista científica americana Journal of the American Medical Association (JAMA), a PAS de pelo menos 110 mm Hg tem sido relacionada a múltiplos resultados cardiovasculares e renais, incluindo doença cardíaca isquêmica, doença cerebrovascular e doença renal crônica.
Verificou-se que a taxa de pressão arterial sistólica de pelo menos 110 a 115 mmHg aumentou de 73.119 para cada 100 mil pessoas em 1990, para 81.373 por 100 mil em 2015 e que a PAS de 140 mmHg ou mais, uma condição conhecida como hipertensão, aumentou de 17.307 pessoas em 1990 para 20.526 por 100 mil pessoas.
No geral, estima-se que 3,5 bilhões de indivíduos tenham um nível de PAS de pelo menos 110 a 115 mm Hg e 874 milhões de indivíduos tinham hipertensão em 2015. Além disso, o aumento da PAS foi associado a mais de 10 milhões de mortes em 2015, um aumento de 1,4 vezes desde 1990, tornando-o a principal contribuinte global para a morte evitável.
O maior número dessas mortes deveu-se à cardiopatia isquêmica (4,9 milhões), acidente vascular cerebral hemorrágico (2,0 milhões) e acidente vascular cerebral isquêmico (1,5 milhão), disse o estudo. "Essas estimativas são preocupantes", escreveram os pesquisadores, acrescentando que "a epidemia global de obesidade pode aumentar ainda mais a PAS em algumas populações".
O estudo também descobriu que a China, a Índia, a Rússia, a Indonésia e os Estados Unidos representaram mais da metade dos anos de vida perdidos devido à elevação da PAS.
"Tanto o número projetado quanto a taxa de prevalência de PAS de pelo menos 110 a 115 mmHg provavelmente continuarão a aumentar globalmente", disse o estudo. "Essas descobertas devem apoiar o aumento dos esforços para reduzir a carga da doença."
São Vicente
Imunização de crianças e adolescentes contra o HPV está baixa no estado de SP
Tarcísio veta projeto de ampliação na prevenção do vírus HPV dentro de escolas estaduais
Ministério Público investiga médica por alegações falsas sobre vacina de HPV
São Vicente
Agentes de trânsito estarão no local, reforçando a sinalização
EDUCAÇÃO
Prefeito tentou transformar espaço em escola cívico-militar durante Governo Bolsonaro, mas proposta não teve êxito