05 de Maio de 2024 • 11:41
O Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC) comemora o Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele (24 de novembro) e o Dia Nacional de Combate ao Câncer (27 de novembro) com a implementação do exame dermatoscópico, que é capaz de realizar o diagnóstico do câncer de pele melanoma em sua fase inicial, o que é fundamental para a cura. “Antes da Dermatoscopia, o único exame que era possível ser realizado era o clínico. Com a ajuda de uma lupa, o médico analisava assimetria, bordas, cores, diâmetros e elevação das pintas para diagnosticar a doença e muitas vezes o câncer já estava em fase avançada”, explica dr. Aldo Toschi, coordenador do Departamento de Dermatologia do IBCC.
Com o exame dermatoscópico o diagnóstico precoce do câncer de pele vai além disso: fotografando pinta por pinta detecta-se seu potencial de gravidade e, como as imagens são gravadas e arquivadas, é possível acompanhar o desenvolvimento de cada uma delas e indicar a remoção das mais perigosas. Há também o mapeamento corporal total, que serve de instrumento muito importante para a detecção precoce de novas lesões pigmentadas que antes não existiam. "Com este exame conseguimos identificar mínimas pintas novas e entre elas um eventual melanoma que esteja surgindo", afirma Toschi.
Em casos suspeitos, é feita biopsia para confirmar o diagnóstico e, quando necessário, o tratamento definitivo e mais radical. E este é outro grande benefício do exame, que evita a realização de biopsias desnecessárias, já que há pacientes que têm muitas pintas, sinais e várias lesões benignas que se assimilam às malignas e que sem a Dermatoscopia todos seriam submetidos à biópsia.
O câncer de pele é o mais frequente no Brasil e corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no País. Para preveni-lo é importante o cuidado com a pele desde a infância, evitando a exposição aos raios ultravioletas do Sol sem proteção.
O câncer de pele se manifesta como uma pinta escura de bordas irregulares acompanhada de coceira e descamação, pelo crescimento ou alteração na coloração e na forma de uma pinta antiga. O tratamento é cirúrgico, quimioterápico e/ou radioterápico, dependendo do estágio da doença. Quando há metástases, as possibilidades de cura diminuem, mas hoje há novos medicamentos biológicos (imunoterapia) que controlam melhor o crescimento e a evolução da doença. Nesses casos, o tratamento alivia os sintomas e tenta garantir uma melhor qualidade de vida.
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