03 de Maio de 2024 • 16:46
Guarujá vacinou 1.581 pessoas contra o sarampo desde o início da campanha nacional, no último dia 4 de abril. A imunização foi aplicada em 1.217 crianças de 6 meses a menores de 5 anos, 38 adolescentes e 326 profissionais de Saúde, nos 20 postos de vacinação, instalados nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades de Saúde da Família (Usafas).
Nesta primeira fase, estava prevista apenas a imunização dos profissionais da Saúde. As crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade seriam imunizadas a partir do Dia D da Vacinação, que ocorre neste sábado (30), mas a Prefeitura de Guarujá antecipou o calendário e iniciou a aplicação de doses nos menores. A medida foi tomada pela Secretaria Municipal de Saúde devido ao surgimento da demanda espontânea nas Usafas e UBSs.
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Apesar de a campanha ter o público-alvo por faixa etária (de 6 meses a menores de 5 anos) e categoria profissional (trabalhadores de Saúde), a imunização é feita em todas as pessoas que estão com a caderneta incompleta por não terem recebido a aplicação, a segunda dose ou o reforço. Assim, os adolescentes também têm sido vacinados. Todos os menores que imunizados.
Paralelamente à imunização contra o sarampo, a Prefeitura realiza as campanhas de vacinação contra a covid-19 e influenza (gripe) em todos os postos, de segunda a sexta-feira, das 9 às 15 horas.
A doença
De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), o sarampo pode ser transmitido por tosse, espiro, fala ou respiração. É uma doença infecciosa aguda, viral e comum na infância. Os sintomas são: febre, tosse, irritação ocular e corrimento do nariz. Após estes sintomas, geralmente há o aparecimento de manchas avermelhadas no corpo. Além disso, pode causar infecção nos ouvidos, pneumonia, atingir as vias respiratórias, causar diarreia, ataques (convulsões e olhar fixo), lesão cerebral e até morte.
O sarampo havia sido erradicado do Brasil em 2016 após 12 meses sem registro de casos de vírus e o País recebeu o certificado da Organização Panamericana de Saúde (OPAS). Entretanto, a baixa cobertura vacinal em 2017 e 2018 teve consequência o retorno da doença e dois surtos da doença em 2018, nos estados de Roraima e Amazonas.
Um terceiro surto ocorreu em fevereiro de 2019, na Baixada Santista, após a confirmação de 13 casos em tripulantes de várias nacionalidades embarcados em um navio de cruzeiros que atracou no Porto de Santos.
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