28 de Abril de 2024 • 12:57
Ao contrário do ano passado, a liderança no ranking de mais casos ficou com Bertioga / Agência Brasil
A Baixada Santista registrou cerca de 2.579 casos de dengue em 2023. O número equivale a um aumento de 12,6% em relação ao período anterior. Em 2022, a região computou 2.290.
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Ao contrário do ano passado, a liderança no ranking de mais casos ficou com Bertioga. A cidade mais nova da região teve 1.307 casos confirmados entre seus habitantes. O que lhe dá um avanço considerável, partindo de 134 ocorrências confirmadas em 2022. Na sequência, Santos aparece com 568 registros de casos do vírus transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti.
No fim da lista, Mongaguá teve somente 20 casos de dengue. No entanto, as confirmações registram uma evolução, afinal, o município tinha computado apenas 5 casos em 2022.
A lista completa de casos é composta por: Bertioga (1307), Santos (568), São Vicente (240), Itanhaém (172), Praia Grande (111), Cubatão (76), Guarujá (85) e Mongaguá (20).
A cidade de Peruíbe foi consultada, mas não respondeu aos questionamentos da Reportagem sobre os números de casos na cidade.
Com esse número, a Baixada Santista registrou uma média alta de casos a cada 24 horas. No geral, a região teve sete confirmações por dia, algo em torno de um a cada três horas durante todos os dias de 2023.
BRASIL
De acordo com um levantamento elaborado pelo Ministério da Saúde, e divulgado em dezembro do ano passado, a doença alcançou a marca de 1,6 milhão de infectados em 2023.
Além de ser preocupante, o registro mostra a evolução do problema. Em comparação ao ano retrasado, que registrou algo em torno de 1,3 milhão de casos, houve uma evolução de 15,8%.
Somado a isto, a quantidade de vítimas da doença também subiu. Enquanto 2023 registrou 1.053 óbitos, 2022 ficou com 999.
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