26 de Abril de 2024 • 20:32
Saúde
O balanço contabiliza mortes registradas desde outubro deste ano quando a confirmação de que a morte de um primata foi causada pelo vírus fez com que o Horto Florestal
Em todo o Estado de São Paulo, entre julho de 2016 e novembro deste ano, foram registrados 1.734 casos de mortes ou adoecimento de macacos / Reprodução EPTV
O número de casos confirmados de macacos que morreram infectados pela febre amarela na capital paulista subiu de quatro para dez, segundo a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. O balanço contabiliza mortes registradas desde outubro deste ano, quando a confirmação de que a morte de um primata foi causada pelo vírus fez com que o Horto Florestal e o Parque Estadual da Cantareira, na zona norte da capital, fossem fechados.
De acordo com a pasta, foram encontrados 127 animais mortos deste outubro e houve confirmação em dez casos. Até o início deste mês, tinham sido contabilizados quatro casos confirmados e 69 mortes.
O Horto Florestal e o Parque Estadual da Cantareira, além de 13 parques municipais, estão fechados. Na zona leste, o Parque Ecológico do Tietê também teve visitação suspensa.
Em todo o Estado de São Paulo, entre julho de 2016 e novembro deste ano, foram registrados 1.734 casos de mortes ou adoecimento de macacos, dos quais 399 tiveram confirmação para a doença - 82% na região de Campinas, no interior paulista.
Neste ano, até o início desde mês, foram registrados 23 casos autóctones da doença em humanos e dez pessoas morreram, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde. Na capital, não há registro de casos autóctones em humanos.
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