27 de Abril de 2024 • 03:57
No País, 2,9 mil voluntários estão participando dos testes clínicos do imunizante / Divulgação/Prefeitura Municipal de Bertioga
A farmacêutica norte-americana Pfizer enviou os primeiros dados dos testes da BNT162b2, vacina contra Covid-19, para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O envio foi anunciado nesta quarta-feira pela própria farmacêutica.
Entretanto, o procedimento não significa que a empresa pediu o registro do produto no Brasil. Esta etapa é uma preparação para a futura solicitação.
No País, 2,9 mil voluntários estão participando dos testes clínicos do imunizante, mas ainda não há acordo para o fornecimento da vacina para a população brasileira. A Pfizer está entre os cinco fabricantes que o Ministério da Saúde está em negociação.
Com os documentos, a farmacêutica iniciou o "processo de submissão contínua" previsto pela agência federal para acelerar o recebimento de dados dos fabricantes que desenvolvem as possíveis vacinas contra o novo coronavírus.
Durante este processo, as empresas não precisam ter todos os documentos reunidos para apresentá-los de uma vez. “Esse é um importante passo para que o imunizante esteja disponível no Brasil. A Pfizer disponibilizará todos os dados necessários para avaliação e estará em total colaboração com a ANVISA para que esse processo transcorra da melhor maneira e o mais rapidamente possível”, indica a nota assinada pela diretora médica da Pfizer Brasil, Márjori Dulcine.
Eficácia
O imunizante produzido pela Pfizer e pelo laboratório alemão BioNTech tem 95% de eficácia contra a doença, segundo os dados da fase 3 de testes divulgados pela empresa.
Contudo, esses resultados ainda não foram divulgados em uma revista científica, ou seja, não foram revisados por outros pesquisadores.
De acordo com as empresas, elas "planejam apresentar os dados de eficácia e segurança do estudo para revisão por revistas científicas, assim que a análise dos dados for concluída".
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