X

Saúde

Dicas para adaptação ao horário de verão

Saiba como lidar com a alteração sem perder a disposição

Publicado em 18/10/2013 às 12:35

Comentar:

Compartilhe:

A-

A+

No próximo domingo, dia 20 de outubro, à meia noite, moradores de 10 estados brasileiros (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) adiantarão os relógios em 1 hora para o início do horário de verão. Instituída no Brasil, pela primeira vez, em 1931, pelo então presidente Getúlio Vargas, a alteração tem o objetivo de reduzir a demanda máxima de carga do sistema elétrico durante o horário de pico (18h às 22h), aumentar a confiabilidade, aliviar o carregamento nas linhas de transmissão, transformadores, sistemas de distribuição e unidades geradoras de energia, e proporcionar menor gastos de energia para as classes comerciais e residenciais.

A origem do horário de verão é atribuída a Benjamin Franklin que, em 1784, percebeu que durante alguns meses do ano o sol nascia antes das pessoas despertarem. Por esse motivo, o embaixador acreditou que, se os relógios fossem adiantados em uma hora, seria possível aproveitar melhor a luz do dia, ao entardecer, e economizar na utilização de velas. Atualmente, cerca de 80 países adotam essa prática.

Segundo o engenheiro e professor da Faculdade Pitágoras de Belo Horizonte, Ricardo Moraes de Aquino, como as usinas termoelétricas estavam despachadas ao máximo por razões energéticas durante o verão, a economia de energia proporcionada pelo horário contribuiu para a recuperação dos reservatórios do sistema. “A redução do consumo de energia foi incorporada aos ganhos de armazenamento no período e, valorizada por um custo médio de geração térmica, representa uma despesa evitada de cerca de 200 milhões de reais”, completa.

Apesar dos ganhos apresentados pelo horário de verão, há quem desaprove a alteração horária por questões de adaptação do corpo e da mente à nova rotina. Segundo o educador físico e professor da Faculdade Pitágoras de Linhares, Marcel Cajueiro Duarte, cada pessoa responde de uma maneira à adoção do novo horário, podendo variar de 10 a 15 dias a adaptação de cada organismo. “Para que não tenha grande impacto na rotina, é indicado realizar mudanças em hábitos noturnos, principalmente daqueles que realizam atividades físicas nesse período”, afirma. “Em geral, recomenda-se não fazer séries muito pesadas de musculação antes do horário de dormir, uma vez que poderá afetar a qualidade do sono, levando a alterações de humor, sonolência, cansaço e irritabilidade para o dia seguinte.”

No próximo domingo, dia 20 de outubro, à meia noite, moradores de 10 estados brasileiros adiantarão os relógios em 1 hora para o início do horário de verão (Foto: Divulgação)

Comendo bem para sentir menos

Com o adiantamento do horário, o corpo pode sofrer alterações hormonais que influenciam diretamente no humor, no cansaço e na preguiça. O descontrole na produção da melatonina (hormônio do sono), ocasionada pela redução do tempo de descanso repercute nas reservas corpóreas da substância. Com isso, há o aumento da produção de cortisol (hormônio do estresse) e, por isso, o humor é afetado nos primeiros dias do horário de verão.

Para a nutricionista e docente da Unopar, Beatriz Ulate, a dieta torna-se um fator muito importante durante esse processo de adequação horária. “O segredo é apostar em alimentos que facilitam a produção do hormônio do sono. Por isso, a especialista indica a ingestão alimentar de triptofano (aminoácido) e de carboidratos. Ácido fólico, vitamina B6 e magnésio também são essenciais”, completa. “Nesse período, evitar bebidas estimulantes como a cafeína”. Confira mais dicas da docente:

- Evite refeições muito volumosas ou ricas em gorduras, sódio e açúcar;
- Consuma frutas e sucos naturais, cereais integrais e vegetais, pois esses alimentos possuem fácil digestão e são fontes de inúmeros nutrientes indispensáveis ao organismo;
- Ingira líquidos;
- Pratique exercícios físicos regularmente;
- Tenha uma alimentação equilibrada e fracionada em 5 ou 6 refeições.

Apoie o Diário do Litoral
A sua ajuda é fundamental para nós do Diário do Litoral. Por meio do seu apoio conseguiremos elaborar mais reportagens investigativas e produzir matérias especiais mais aprofundadas.

O jornalismo independente e investigativo é o alicerce de uma sociedade mais justa. Nós do Diário do Litoral temos esse compromisso com você, leitor, mantendo nossas notícias e plataformas acessíveis a todos de forma gratuita. Acreditamos que todo cidadão tem o direito a informações verdadeiras para se manter atualizado no mundo em que vivemos.

Para o Diário do Litoral continuar esse trabalho vital, contamos com a generosidade daqueles que têm a capacidade de contribuir. Se você puder, ajude-nos com uma doação mensal ou única, a partir de apenas R$ 5. Leva menos de um minuto para você mostrar o seu apoio.

Obrigado por fazer parte do nosso compromisso com o jornalismo verdadeiro.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

Cotidiano

Baixada Santista confirma sétima morte por dengue

A vítima é uma mulher de 49 anos, que morreu no último dia 3

Santos

Pacientes com câncer estão tendo cirurgias suspensas em Santos

Denúncia foi feita pela vereadora Audrey Kleys (Novo) durante a 22ª Sessão Ordinária da Câmara de Santos nesta terça-feira (23)

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software

Newsletter