05 de Maio de 2024 • 10:39
A Casa da Frontaria Azulejada foi construída em 1865 para servir de residência e armazém ao comendador português Manoel Joaquim Ferreira Netto / Divulgação
A Casa da Frontaria Azulejada será reaberta à visitação nesta sexta-feira (22), com a apresentação de três novas exposições realizadas pela Fundação Arquivo e Memória de Santos (Fams).
A exposição 'Casa da Frontaria Azulejada' mostra a história deste importante patrimônio municipal e nacional desde a construção, passando por aspectos arquitetônicos, usos dados à edificação, degradação e recuperação estrutural, destacando também sua relevância nos dias atuais como um importante espaço cultural da Cidade.
Outras duas exposições estarão abertas à visitação na Sala Serafim Gonzalez. Uma delas é a 'Ponta da Praia' que conta a história do bairro desde a fundação, no século 16, do Porto da Capitania de São Vicente no canal do Estuário, passando também pela criação dos clubes náuticos, Mercado de Peixes e Aquário. A outra, no mesmo espaço, é a 'Entrada de Santos', destacando os diferentes meios de transporte utilizados com o passar dos anos, bem como a instalação da escultura do "Peixe", e o grande empreendimento viário de melhoria dos acessos concluído em 2020.
REFORMA E PROTOCOLOS
A reforma do telhado e madeiramento interno, reposição de azulejos, pintura externa e revisão elétrica foram finalizadas e o espaço está apto a receber visitação, voltando a abrigar pequenos eventos como as já tradicionais exposições e feiras de produções locais e outras atividades relacionadas à economia criativa, além de festivais culturais.
A Casa da Frontaria Azulejada fica na Rua do Comércio, 96, Centro Histórico, e permanecerá aberta à visitação todos os dias da semana, das 10h às 17h. Os protocolos de segurança relacionados à covid-19 serão observados, como uso obrigatório de máscara, disponibilidade de álcool em gel 70% e monitoramento de temperatura corporal.
HISTÓRIA
A Casa da Frontaria Azulejada foi construída em 1865 para servir de residência e armazém ao comendador português Manoel Joaquim Ferreira Netto. Foi construída como um sobrado em estilo neoclássico e, posteriormente, utilizada como escritório, hotel, armazém de cargas e depósito de adubos químicos, sendo tombado em 1973 pela Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
A Prefeitura de Santos desapropriou o imóvel em 1986, já com a estrutura modificada e restaurou toda a fachada em 1992. Durante os anos de 1996 a 2005 o local abrigou o Arquivo Permanente da Fams e, somente no ano de 2007, se transformou oficialmente no Espaço Cultural Frontaria Azulejada. O local já é bem conhecido dos santistas por receber eventos culturais. Em anexo, desde 2012, funciona a sala Serafim Gonzalez, destinada a pequenas exposições, palestras e cursos.
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