05 de Maio de 2024 • 21:06
Carlos Marun disse que a reforma será discutida na terça-feira, mesmo sem votos / Divulgação/Fotos Públicas
O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse nesta quinta-feira (15) que a discussão da reforma da Previdência terá início na próxima terça-feira (20) mesmo se não houver o mínimo de votos necessário para sua aprovação.
"Tenho convicção de que independentemente dos votos que tivermos na segunda, a discussão começa na terça", declarou.
Ele evitou falar em números e disse que a contagem do apoio dos deputados será feita a partir de segunda (19), com a volta dos parlamentares do feriado de Carnaval.
A declaração de Marun se deu após uma reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para debater a reforma. O ministro saiu do encontro dizendo estar com a motivação redobrada apesar de reconhecer que ainda falta cerca de 40 votos para atingir o apoio mínimo de 308 deputados.
Por se tratar de uma PEC (proposta de emenda à Constituição), o texto precisa ser aprovado em dois turnos no plenário da Câmara antes de seguir para o Senado.
Marun repetiu que o prazo máximo para a aprovação da reforma é o mês de fevereiro.
O ministro reconheceu que o governo poderá ainda fazer concessões no texto em discussão e citou a possibilidade de equiparar as regras previdenciárias de agentes penitenciários com a de policiais. Ele sugeriu ainda uma chance de ser criada uma regra de transição para servidores que ingressaram no funcionalismo antes de 2003.
Uma reunião está prevista para domingo entre o presidente Michel Temer, ministros e lideranças da Câmara para debater o tema. Na segunda, Maia recebe os líderes dos partidos da base para desenhar um mapa de votação.
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