X

Política

Palocci pede a Moro que libere R$ 79 mil de sua empresa para pagar funcionários

Os advogados de Palocci alegam que a liberação de parte do dinheiro confiscado por ordem de Moro é destinada ao pagamento de despesas

Estadão Conteúdo

Publicado em 07/10/2016 às 18:30

Comentar:

Compartilhe:

A-

A+

Palocci pede a Moro que libere R$ 79 mil de sua empresa para pagar funcionários / Divulgação

A defesa do ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil/Governos Lula e Dilma) - preso na Operação Omertà por suspeita de recebimento de R$ 128 milhões em propinas da empreiteira Odebrecht - pediu ao juiz federal Sérgio Moro que autorize o desbloqueio de R$ 79,3 mil da conta de sua empresa, a Projeto Consultoria Empresarial e Financeira. Os advogados de Palocci alegam que a liberação de parte do dinheiro confiscado por ordem de Moro é destinada ao pagamento de despesas como impostos, salários e vale transporte para os funcionários.

A Omertà, 35.ª fase da Operação Lava Jato, foi deflagrada no dia 26 de setembro. Nesse dia, Palocci foi preso em regime temporário por cinco dias. No dia 30, Moro converteu em preventiva a prisão do ex-ministro, sob suspeita de agir no interesse da Odebrecht em troca de recursos para o PT e para si próprio - o que é negado com veemência pelos defensores do ex-ministro.

Quando autorizou a Omertà, o juiz Moro ordenou o bloqueio de R$ 128 milhões de Palocci e de outros alvos da investigação. O sequestro alcançou a Projeto Consultoria - R$ 30 milhões foram congelados da conta da empresa de Palocci, sediada em São Paulo

Em sua decisão, o juiz destacou que a constrição recairia apenas sobre o saldo do dia constante da conta corrente e/ou aplicações financeiras, "não impedindo, portanto, continuidade das atividades das empresas ou entidades".

"Ocorre que a continuidade das atividades da empresa de propriedade (de Palocci) depende do pagamento de diversas despesas operacionais, as quais seguem discriminadas em anexo, e que atingem o montante de R$ 79.358,42", anotam os advogados de defesa.

Os defensores pedem "urgência" a Moro e sua autorização para o levantamento dos valores "necessários à sobrevivência da pessoa jurídica".

Apoie o Diário do Litoral
A sua ajuda é fundamental para nós do Diário do Litoral. Por meio do seu apoio conseguiremos elaborar mais reportagens investigativas e produzir matérias especiais mais aprofundadas.

O jornalismo independente e investigativo é o alicerce de uma sociedade mais justa. Nós do Diário do Litoral temos esse compromisso com você, leitor, mantendo nossas notícias e plataformas acessíveis a todos de forma gratuita. Acreditamos que todo cidadão tem o direito a informações verdadeiras para se manter atualizado no mundo em que vivemos.

Para o Diário do Litoral continuar esse trabalho vital, contamos com a generosidade daqueles que têm a capacidade de contribuir. Se você puder, ajude-nos com uma doação mensal ou única, a partir de apenas R$ 5. Leva menos de um minuto para você mostrar o seu apoio.

Obrigado por fazer parte do nosso compromisso com o jornalismo verdadeiro.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

Diário Mais

Portadores de burnout têm benefícios assegurados pela lei trabalhista

Segundo especialista, mediante avaliação de perícia médica, empregado pode se desligar indiretamente da empresa

Nacional

Madonna se junta a famosos e doa R$ 10 milhões ao Rio Grande do Sul

Whindersson Nunes e Anitta também estão ajudando famílias vítimas de desastre no Sul; influenciadores de todo o País seguem ajudando

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software

Newsletter