04 de Maio de 2024 • 05:22
Alckmin afirmou que o próximo presidente não pode ser um problema / Sergio Lima/A2Img
Em visita a Santos nesta segunda-feira (10), o presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que o próximo presidente não pode ser um problema, em resposta a pergunta sobre disputa eleitoral com Jair Bolsonaro (PSL).
"Precisamos separar as coisas. Uma coisa é o candidato sofrer um atentado covarde, vil. Nossos votos de pronta recuperação. Outra coisa é eleição", disse o tucano. "O Brasil já tem problemas demais, o brasileiro também. Não pode o próximo presidente também ser problema. Precisamos de equilíbrio, diálogo e união nacional para fazermos reformas inadiáveis".
O ex-governador paulista defendeu que conseguirá chegar ao segundo turno e vencer as eleições, o que, diz, será uma boa notícia para a economia. "E quero fazer rum prognóstico para vocês. Se ganharmos a bolsa passa de 100 mil pontos e o Brasil vai crescer ano que vem 4% porque o Brasil tem espaço para crescimento desde 2013 extraordinário, precisa ter confiança. Se não tiver confiança, não tem investimento".
O tucano minimizou a repercussão sobre o vídeo em que o candidato a governo de seu partido, João Doria, declara que Bolsonaro está no segundo turno por conta do atentado que sofreu na última quinta-feira, quando foi esfaqueado em Juiz de Fora.
"Não vi [o vídeo], mas também não me preocupa. Aliás, se for verificar a própria eleição do João Doria, neste momento da campanha ele nem iria para o segundo turno em São Paulo. No entanto, quando veio a eleição [para prefeito] ganhou no primeiro turno", disse. "As decisões são na chegada, o que é prova da maturidade do eleitor. Ele vai refletir, refletir e refletir para depois decidir".
O atual governador, Márcio França (PSB), um dos adversários dos tucanos para o governo paulista nestas eleições, chegou às 19h, uma hora depois de Alckmin, para participar de evento do setor portuário, Santos Export Brasil, com prefeito, deputados e outros políticos presentes.
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