26 de Abril de 2024 • 19:34
Cid Gomes chegou a ser vaiado pela militância petista / Reprodução
No dia seguinte ao ter feito crítica pública ao PT, o senador eleito Cid Gomes (PDT-CE) afirmou nesta terça-feira (16) que não tem raiva do partido, mas que é necessário ao comando da sigla ter humildade.
"Não tenho raiva de PT. Acho que o [Fernando] Haddad é o melhor. E, para eles terem a mínima possibilidade de ganhar, a companheirada teria de fazer uma autocritica, um pedido de desculpa", disse à reportagem.
O irmão de Ciro Gomes negou que o seu discurso tenha sido um desabafo, mas uma análise objetiva. Para ele, não se pode achar que a população está equivocada e o partido está certo. As mais recentes pesquisas eleitorais apontam uma vantagem de Jair Bolsonaro (PSL) na disputa presidencial.
"Não fiz desabafo, não, rapaz. Sou um cara objetivo. Se eu entro em uma coisa, é porque acredito e quero que ela dê certo. Agora, tem de ter humildade. Não pode achar que o povo está errado e a gente está certo", afirmou.
Mais cedo, em mensagem publicada nas redes sociais, Cid disse que não quer se vingar de ninguém e que seria melhor que Haddad ganhasse, porque ele é "infinitamente melhor" que Bolsonaro e "menos ruim" para o país.
"A maioria do povo brasileiro quer virar duas páginas do nosso passado recente. Já virou uma, a do PSDB. Neste segundo turno, quer virar a outra: a página do PT", escreveu.
Segundo ele, a única forma de evitar que a "ânsia popular de negação" coloque o Brasil em uma "aventura obscurantista" seria uma "profunda autocrítica" do PT.
"E, na sequência, uma palavra firme do Haddad de que governará suprapartidariamente. Será pedir demais? Muita ingenuidade? Penso assim pelo Brasil!", encerrou.
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