05 de Maio de 2024 • 22:03
Política
A Marcha Nacional Lula Livre planeja atos até o fim desta quarta (15), quando se encerra prazo para a apresentação dos candidatos ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral)
Os militantes estão acampados na área central de Brasília, ao lado do estádio Mané Garrincha / Lula Marques/Fotos Públicas
Brasília para uma série de manifestações em favor do registro da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República.
A Marcha Nacional Lula Livre planeja atos até o fim desta quarta (15), quando se encerra prazo para a apresentação dos candidatos ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A expectativa é de que os manifestantes acompanhem os representantes do PT até a sede do órgão.
Os militantes estão acampados na área central de Brasília, ao lado do estádio Mané Garrincha. A estimativa dos organizadores é de que eles sejam 5.000. A Polícia Militar do DF calcula 4.000.
O deslocamento de trabalhadores rurais até o local, na manhã desta terça, causou congestionamentos nas BRs 020, 060 e 040. Também houve retenções no Eixo Monumental e no Eixão Sul, no Plano Piloto.
Segundo a PM, a situação no trânsito se normalizou no início da tarde desta terça.
Além do MST, engrossam a marcha trabalhadores da Via Campesina, do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), do Levante Popular da Juventude e de comunidades indígenas. Políticos e intelectuais de esquerda também a apoiam.
Para esta terça, está previsto um encontro do ativista de direitos humanos argentino Adolfo Pérez Esquivel, prêmio Nobel da Paz, com a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia. Ele pretende entregar um manifesto pró-Lula à ministra.
Os militantes em Brasília são de três colônias que partiram de pontos do entorno do Distrito Federal para percorrer, em média, de 50 a 90 km rumo a Brasília. Elas são compostas por representantes da Amazônia, do Centro-Oeste, do Nordeste, do Sul e do Sudeste.
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