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Política

Mantega: governo trabalha para fazer fiscal maior

Segundo o ministro da Fazenda o governo não vai trabalhar para aprovar o projeto de lei que altera o indexador dos Estados e municípios

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 11/12/2013 às 16:21

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quarta-feira, 11, que o governo não pode deixar nenhuma dúvida de que está empenhado e trabalhando para fazer o superávit fiscal maior. Por isso, segundo ele, o governo não vai trabalhar para aprovar o projeto de lei que altera o indexador dos Estados e municípios. Segundo Mantega, não é boa a aprovação desse projeto e o governo vai trabalhar para que ela não ocorra.

Na avaliação do ministro, a aprovação do projeto pode "atrapalhar um pouco" o empenho do governo de não deixar dúvida de que fará um superávit fiscal maior. "O projeto da dívida neste momento não é oportuno porque ele não dá uma sinalização boa. Gostaríamos que isso fosse prorrogado, deixado para um outro momento, porque agora não podemos deixar dúvida de que estamos perseguindo um resultado primário maior", disse Mantega ao chegar ao Ministério da Fazenda no início desta tarde.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o governo trabalha para fazer fiscal maior (Foto: Agência Brasil)

Mantega cobrou dos Estados e municípios que façam também a sua parte em relação ao resultado fiscal. "A responsabilidade não é só do governo federal. O governo federal vai fazer a sua parte, mas os Estados e os municípios também tem que fazer a sua parte", disse Mantega. E acrescentou: "Não tomaremos nenhuma medida que ponha em risco a execução de um primário pelos Estados".

O ministro afirmou ainda que o Brasil é um dos países que faz os maiores resultados primários do mundo. De acordo com Mantega, a indústria, que tem tido expansão moderada em 2013, é a que mais sofre com cenário internacional. "Ela tem tido fatores favoráveis, o governo implementou várias desonerações tributárias e fundamentalmente agora temos câmbio mais favorável para que produtos industriais brasileiros possam competir, seja no nosso mercado ou no mercado externo", disse. Ele acrescentou que outros países também têm algum tipo de estímulo cambial.

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