05 de Maio de 2024 • 23:48
Política
A presidente, de acordo com interlocutores presidenciais, vai "se fazer de surda" até o desenlace completo da crise nas empresas X e não pretende agir para tentar salvá-lo
O governo da presidente Dilma Rousseff armou uma espécie de blindagem para isolar o empresário Eike Batista e impedir qualquer pedido de ajuda federal para recuperar seu império financeiro.
Dilma, de acordo com interlocutores presidenciais, vai "se fazer de surda" até o desenlace completo da crise nas empresas X e não pretende agir para tentar salvá-lo.
Embora a presidente tenha fotografias ao lado de Eike - vestindo jaqueta laranja da petrolífera OGX - na época em que ele ainda era apontado pela Forbes como o dono da sétima maior fortuna do mundo, os petistas não estão preocupados com o uso político das imagens por adversários durante a campanha eleitoral de 2014. "Qual é o candidato que não tem foto ao lado dele?", desafiou um governista.
A última vez em que Eike esteve pessoalmente com Dilma foi em fevereiro. Em dificuldade com a crise de credibilidade que golpeava seu grupo, o empresário pediu uma audiência de última hora com a presidente. A comitiva presidencial atrasou em mais de uma hora uma viagem que faria ao Peru e fizeram o encontro.
Na conversa, o empresário, que já havia despencado para a centésima riqueza do mundo no ranking da Forbes, falou sobre a crise de credibilidade e financeira de seu conglomerado e mostrou-se disposto a "sair menor" do imbróglio. Disse que havia procurado o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, e que sairia "vivo" daquela situação adversa. Dilma não acreditou que o milionário sairia bem da encrenca e chegou a comentar. "Ele não sabe com quem está se metendo...".
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