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Política

Envolvidos responderão à Justiça Criminal

Entre os acusados de participação no esquema de corrupção, o ex-prefeito Farid Madi e mais dez vereadores

Publicado em 17/01/2013 às 10:54

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Os doze acusados de envolvimento no esquema de corrupção na Câmara Municipal de Guarujá, que ficou conhecido como “Mensalinho do Guarujá”, responderão a processo criminal movido pelo Ministério Público, três anos e quatro meses após a denúncia, divulgada com exclusividade pelo Diário do Litoral.

A ação foi impetrada na 2a Vara Criminal do Fórum de Guarujá. O ex-prefeito Farid Said Madi, o vereador Antonio Addis Filho, o ex-presidente da Câmara Gilson Fidalgo Salgado, os ex-vereadores Helder Saraiva de Albuquerque, Honorato Tardelli Filho, Joaci Cidade Alves, José Nilton de Lima Oliveira, Marcos Evandro Ferreira, Mário Lúcio da Conceição, Nilson de Oliveira Fontes, Sirana Bosonkian e o irmão de Farid, Ysam Said Madi, são citados em inquérito policial que investiga crimes de corrupção e de responsabilidade que supostamente teriam praticado.

Conforme consta dos autos do processo, o ex-prefeito Farid Madi teria comandado o esquema de corrupção que ficou conhecido como “Mensalinho do Guarujá”, quando ainda era prefeito de Guarujá. O esquema constituía em oferecimento de cargos e quantias em dinheiro aos vereadores em troca de aprovação de projetos do interesse de Farid.

A atividade ilícita foi toda gravada em vídeo. As imagens foram denunciadas pela Rede Bandeirantes. Mas, o Diário do Litoral denunciou o caso, com exclusividade, na Baixada Santista, no dia 7 de setembro de 2006.

Nos vídeos, os vereadores acusados aparecem recebendo propina no valor de R$ 10 mil, cada um, no gabinete do então presidente da Câmara, Gilson Fidalgo Salgado. O vereador Antonio Addis Filho, que na época era secretário de Governo de Farid Madi, é suspeito de intermediar os pagamentos aos parlamentares.

No último dia 4, conforme consta no site do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, a juíza de Direito Carla Milhomens Lopes de Figueiredo Gonçalves de Bonis determinou a notificação dos réus sobre a ação penal. Os advogados de defesa dos acusados têm prazo de 15 dias para apresentar resposta à acusação.

Na época da denúncia, os acusados prestaram depoimento na Delegacia Seccional de Santos, que constam de inquérito policial. Nossa reportagem tentou entrar em contato com um dos advogados dos réus na noite de ontem, mas não conseguiu localiza-lo.

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